Infância que passa, infância que dura : o projeto gráfico-editorial na literatura infantojuvenil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38447 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2020. |
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Infância que passa, infância que dura : o projeto gráfico-editorial na literatura infantojuvenilLiteratura infanto-juvenilDesign gráficoInfânciaEditoraçãoDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2020.Nesta dissertação, investigaremos como o projeto gráfico-editorial de obras infantojuvenis pode ser uma ponte para o descobrimento do devir e do devir-criança-emnós. Para isso, analisamos as obras Ismália (2014), de Alphonsus de Guimaraens, e O Jardim (2015), de Carlos Drummond de Andrade, que evidenciam questões emblemáticas para pensar o estatuto da literatura infantojuvenil. Além disso, também partimos delas para discutir questões de autoria, que podem ter um lugar diferente do usual no campo da literatura para crianças e jovens. Ao se tratar das diversas formas que o objeto-livro pode assumir, surge também a necessidade de discutir a classificação dos livros infantojuvenis, considerando, por um lado, que ela é importante para a organização de critérios da crítica e da teoria e para visibilidade das obras e de seu público; e por outro, que ela não é a própria definição do gênero, justamente porque a noção de infâncias é pensada na chave do devir, perpassando todos os estágios da nossa vida independente da idade. Nesse sentido, o projeto gráfico-editorial é compreendido como elemento fundamental para instigar e alavancar as obras infantojuvenis enquanto objetos artísticos, não apenas educativos. Entendemos que mudanças no objeto-livro podem alcançar diferentes leituras e infâncias, indo além da classificação que cerca o gênero. Para articular as propostas do projeto gráfico editorial com as concepções filosóficas de criança e adulto, suas dicotomias, e as tensões da própria literatura infantojuvenil, é preciso explorar a alteridade e as potências do devir-criança, para que desta forma, possamos enxergar e escutar mais as crianças acerca do que elas têm a dizer sobre sua próprias leituras, sobre a literatura que ela se apropria.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)This research consists of an investigation about how the graphic-editorial project in children’s literature can be a bridge to the discovery of devir and devir-children-in-us. In this purpose, we analyze the books Ismália (2014), by Alphonsus de Guimaraens, and O Jardim (2015), by Carlos Drummond de Andrade, which both high lights emblematics issues to think about the status of children’s literature. In addition, we also depart from them to discuss about authorship, which may have a different place than usual in the children’s literature field. When dealing with the different forms that the object-book can assume, there is also the need to discuss the place and classification of children's books, considering, on the one hand that it is important for the organization of criteria to the critiques and theoretics and for the visibility of the books and their public; on the other hand, is not very definer of the genre, precisely because the notion of childhoods is thought as the key to becoming, going through all stages of our life regardless of age. In this sense, the graphic-editorial project is understood as a fundamental element to instigate children's works as artistic objects, not just educational ones. We understand that changes in the book object can provide different readings and childhoods, going beyond the classification that surrounds the genre. To articulate the proposals of the editorial graphic design with the philosophical conceptions of child and adult, their dichotomies, and the tensions of the children's literature itself, it is necessary to explore the power of otherness and the powers of becoming-child, in this way, we can see and hear more the children, hear what they have to say about their own readings, about the literature they appropriate.Nakagome, Patrícia TrindadeCabral, Bianca Rodrigues2020-06-30T10:39:04Z2020-06-30T10:39:04Z2020-06-302020-01-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCABRAL, Bianca Rodrigues. Infância que passa, infância que dura: o projeto gráfico-editorial na literatura infantojuvenil. 2020. 108 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.https://repositorio.unb.br/handle/10482/38447A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T18:05:56Zoai:repositorio.unb.br:10482/38447Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T18:05:56Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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