The tree that responds : taming the rubber tree
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/36571 https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16d551 http://orcid.org/0000-0001-9523-8844 |
Resumo: | Este artigo tem como ponto de partida a afirmação, comum entre sangradores (ou seringueiros) em plantações no interior de São Paulo, de que é preciso amansar as seringueiras (Hevea brasiliensis) no início de cada safra. Com isso eles indicam a necessidade de acostuma-las, nos primeiros cortes, para que estabeleçam um fluxo ótimo de látex. O processo de amansar a árvore será aqui discutido também a partir de materiais etnográficos históricos a respeito de relações estabelecidas com as seringueiras nas últimas décadas do século XIX e início do XX, tanto na Amazônia quanto nas nascentes plantações no sudeste asiático. Naturalistas britânicos de diferentes colônias chegaram a disputar quem teria “descoberto” o fato de a seringueira possuir um mecanismo por eles chamado de “resposta à ferida”. A partir desta diversidade de referências aos modos de relação com características peculiares da seringueira, busca-se entender, com um olhar para a gênese articulada entre ritmos técnicos e vitais, o que significa dizer que uma árvore responde ou é amansada. |
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The tree that responds : taming the rubber treeA árvore que responde : amansando a seringueiraSeringueiraSeringueirosEste artigo tem como ponto de partida a afirmação, comum entre sangradores (ou seringueiros) em plantações no interior de São Paulo, de que é preciso amansar as seringueiras (Hevea brasiliensis) no início de cada safra. Com isso eles indicam a necessidade de acostuma-las, nos primeiros cortes, para que estabeleçam um fluxo ótimo de látex. O processo de amansar a árvore será aqui discutido também a partir de materiais etnográficos históricos a respeito de relações estabelecidas com as seringueiras nas últimas décadas do século XIX e início do XX, tanto na Amazônia quanto nas nascentes plantações no sudeste asiático. Naturalistas britânicos de diferentes colônias chegaram a disputar quem teria “descoberto” o fato de a seringueira possuir um mecanismo por eles chamado de “resposta à ferida”. A partir desta diversidade de referências aos modos de relação com características peculiares da seringueira, busca-se entender, com um olhar para a gênese articulada entre ritmos técnicos e vitais, o que significa dizer que uma árvore responde ou é amansada.The starting point of this article is the assertion, common among tappers (or seringueiros) in plantations in the interior of São Paulo, that it is necessary to tame rubber trees (Hevea brasiliensis) at the beginning of each harvest. They use this phrase to indicate the need to accustom the trees, from the first cuts, to establish an optimal flow of latex. The process of taming the tree is also discussed here based on historical ethnographic materials regarding relationships established with rubber trees in the last decades of the nineteenth and early twentieth centuries, both in the Amazon and in the nascent plantations in Southeast Asia. British naturalists from different colonies came to dispute who “discovered” the fact that the rubber tree possesses a mechanism that they called the “wound response”. Based on this diversity of references to the modes of relationship with the peculiar characteristics of the rubber tree, I seek to elucidate, by viewing the genesis articulated between technical and vital rhythms, what it means to affirm that a tree responds or is tamed.Faculdade de Educação (FE)Departamento de Teoria e Fundamentos (FE TEF)Associação Brasileira de Antropologia (ABA)2020-01-24T10:31:58Z2020-01-24T10:31:58Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfDi Deus, Eduardo. The tree that responds: taming the rubber tree. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, v. 16, e16551, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16d551. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-43412019000100551. Acesso em: 23 jan. 2020.https://repositorio.unb.br/handle/10482/36571https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16d551http://orcid.org/0000-0001-9523-8844(CC BY)info:eu-repo/semantics/openAccessDeus, Eduardo Diengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-10-17T18:36:40Zoai:repositorio.unb.br:10482/36571Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-10-17T18:36:40Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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