Associação entre concentração sérica de prolactina e atividade de doença no lúpus eritematoso sistêmico e uso de agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante : revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Álida Alves dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/42615
Resumo: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2021.
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Realizar revisão sistemática para descrever o uso dos agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante no tratamento do LES. Métodos: As buscas por estudos de caso controle, transversais e ensaios clínicos ocorreram nas bases de dados Scopus, Web of Science, PubMed, Cochrane e Embase, além dos 100 primeiros trabalhos listados no google acadêmico. Resultados: Dados de 1321 indivíduos, obtidos em 20 artigos selecionados, compuseram a metanálise. Lúpicos em atividade apresentaram maior chance de hiperprolactinemia (OR 5,12; IC: 2,15 -12,20, p = 0,0002) quando comparados a pacientes com doença inativa; houve correlação positiva entre as concentrações séricas de prolactina e atividade de doença mensurada por diferentes escores (coeficiente de correlação 0,45; IC: 0,129-0,58, p =0,000) e espera-se que o valor médio de prolactina sérica nos indivíduos ativos seja 0,36 desvios padrão distante do valor médio dos indivíduos inativos (SMD 0,36; IC: 0,05 -0,66, p =0,02). O uso dos agonistas dopaminérgicos (AD) como terapia adjuvante, por sua vez, foi avaliado em 187 indivíduos por quatro diferentes estudos. Usuários dos AD apresentaram menor número de flares e valores de SLEDAI quando comparados a não usuários. Conclusão: Pacientes lúpicos com maiores concentrações séricas de prolactina apresentam maiores escores de atividade de doença. O uso dos agonistas dopaminérgicos pode ter um papel na terapia adjuvante do LES visando melhor controle de doença com redução dos escores de atividade.Introduction: Prolactin has an important influence on innate and acquired immunity and hyperprolactinemia is more frequent observed in patients with systemic lupus erythematosus (SLE). The association between hyperprolactinemia and disease activity, however, is still controversial and the use of dopamine agonists as part of the treatment is not well established. Objectives: The aim of this study was to perform a systematic review and meta-analyses to evaluate the relationship between hyperprolactinemia and scores of disease activity in SLE. Conduct a systematic review to describe the use of dopamine agonists as ad juvant therapy in the treatment of SLE. Methods: The search for case-control, cross sectional and clinical trials studies were carried out in the Scopus, Web of Science, Cochrane and Embase, in addition to the first 100 studies listed on academic google. Results: Data from 1321 individuals were collected from 20 selected articles and comprised the meta-analysis. Active SLE had a greater chance of hyperprolactinemia (OR 5,12; CI: 2,15 -12,20, p = 0,0002) when compared to patients with inactive disease. There was a positive correlation between serum prolactin concentration and disease activity measured by dif ferent scores (correlation coefficient 0,45; CI: 0,129-0,58, p =0,000). The mean value of serum prolactin in individuals with active disease is 0.36 standard deviation far from mean value of inactive disease (SMD 0,36; IC: 0,05 -0,66, p =0,02). The use of dopaminergic agonists (DA) as adjuvant therapy, in turn, was evaluated in 187 individuals by four different studies. DA users had fewer flares and SLEDAI score values when compared to non-users. Conclusion: SLE patients that had higher serum prolactin concentration had, also, higher disease activity scores. The use of DA may play a role in the adjuvant therapy of SLE aiming at better disease control with reduced activity scores.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeMotta, Luiz Augusto Casulari Roxo daAmato, Angélica AmorimSantos, Álida Alves dos2021-12-22T23:41:20Z2021-12-22T23:41:20Z2021-12-222021-09-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Álida Alves dos. Associação entre concentração sérica de prolactina e atividade de doença no lúpus eritematoso sistêmico e uso de agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante: revisão sistemática e metanálise. 2021. 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/42615A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-06T20:37:36Zoai:repositorio.unb.br:10482/42615Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-06T20:37:36Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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