Sinovite e tenossinovite no Brasil : uma análise dos benefícios auxílio-doença

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Dilma Maria de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Branco, Anadergh Barbosa de Abreu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/29824
http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010015
Resumo: Objetivo: analisar os fatores pessoais associados à prevalência e duração dos benefícios auxílio-doença decorrentes de sinovite e tenossinovite (CID10 M65). Método: estudo transversal referente aos benefícios auxílio-doença decorrentes de sinovite e tenossinovite concedidos pelo Instituto Nacional de Seguro Social aos empregados no Brasil em 2008. Dados sobre o ramo de atividade econômica (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE divisão, classe), sexo, idade, espécie e duração dos benefícios foram coletados do Sistema Único de Benefícios. A população corresponde à média mensal dos vínculos empregatícios declarados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais. Resultados: em 2008 foram concedidos 35.601 benefícios auxílio-doença decorrentes de sinovite e tenossinovite, com prevalência de 10,9/10.000 vínculos empregatícios. No conjunto dos benefícios auxílio-doença houve maior razão de prevalência (RP) acidentária (RP 1,2), sendo esta maior em mulheres (RP 3,3), e em trabalhadores com idade acima de 39 anos (RP 1,4). As CNAE 37-Esgoto (55,4) e 60-Atividade de rádio e TV (47,1) apresentaram as maiores prevalências, no entanto, 64-Atividade de serviços financeiros e 6422-Bancos múltiplos caracterizaram mais acidentes de trabalho (RP 3,2 e 3,8, respectivamente) e maior duração (70 e 73 dias, respectivamente). A maior duração de benefício ocorreu entre trabalhadores com idade superior a 39 anos. Tanto a CNAE-divisão 60-Atividade de rádio e TV, quanto a CNAE-classe 6010-Atividade de rádio apresentaram elevadas razões de feminilidade (RP 8,1 e 10,8, respectivamente). Conclusão: a incapacidade para o trabalho por sinovite e tenossinovite apresenta associação tanto da prevalência quanto da duração com o ramo de atividade, sexo, idade e espécie de benefício (previdenciário/acidentário).
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Resultados: em 2008 foram concedidos 35.601 benefícios auxílio-doença decorrentes de sinovite e tenossinovite, com prevalência de 10,9/10.000 vínculos empregatícios. No conjunto dos benefícios auxílio-doença houve maior razão de prevalência (RP) acidentária (RP 1,2), sendo esta maior em mulheres (RP 3,3), e em trabalhadores com idade acima de 39 anos (RP 1,4). As CNAE 37-Esgoto (55,4) e 60-Atividade de rádio e TV (47,1) apresentaram as maiores prevalências, no entanto, 64-Atividade de serviços financeiros e 6422-Bancos múltiplos caracterizaram mais acidentes de trabalho (RP 3,2 e 3,8, respectivamente) e maior duração (70 e 73 dias, respectivamente). A maior duração de benefício ocorreu entre trabalhadores com idade superior a 39 anos. Tanto a CNAE-divisão 60-Atividade de rádio e TV, quanto a CNAE-classe 6010-Atividade de rádio apresentaram elevadas razões de feminilidade (RP 8,1 e 10,8, respectivamente). Conclusão: a incapacidade para o trabalho por sinovite e tenossinovite apresenta associação tanto da prevalência quanto da duração com o ramo de atividade, sexo, idade e espécie de benefício (previdenciário/acidentário).Objective: to analyse the personal and occupational factors associated with the prevalence and duration of sickness benefit claims due to synovitis and tenosynovitis (CID10 M65). Methods: cross-sectional study regarding sickness benefit claims due to synovitis and tenosynovitis granted to employees by National Institute of Social Security in Brazil in 2008. Data on economic activity (Economic Activities National Classification - CNAE division, class), sex, age, type and duration of benefits were collected from the Unified Benefit System. The study's population consists of the average monthly employment contracts declared to the National Register of Social Information. Results: in 2008, 35,601 employees were granted sickness benefits due to synovitis and tenosynovitis, with a prevalence of 10.9/10,000 employments. Sickness benefits showed higher prevalence rates (PR) for work-related claims (PR 1,2), mostly made by females (PR 3.3) and by workers older than 39 years (PR 1,4). The CNAE 37-Sewage (55.4) and 60-Broadcasting Activity (47.1) had the highest overall prevalence. However, the 64-Financial service activities, except insurance and pension funding and 6422-Multiple banks with commercial service had the highest rates of work-related claims (RP 3.2 and 3.8, respectively), and the longer duration (70 and 73 days, respectively). Workers older than 39 years had the highest durations of work disability claims. Both the CNAE-division 60-Broadcasting Activity, and the CNAE-class 6010-Radio showed a high activity ratio of females (PR 8.1 and 10.8, respectively). Conclusion: the work disability due to synovitis and tenosynovitis presents prevalence and duration associated with economic activity, sex, age and kind of benefit (non work-related and work-related claims).Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-12-07T05:13:22Z2017-12-07T05:13:22Z2015-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfANDRADE, Dilma Maria de; BARBOSA-BRANCO, Anadergh. Sinovite e tenossinovite no Brasil: uma análise dos benefícios auxílio-doença. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 194-207, jan./mar. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100194&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 3 abr. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010015. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ANDRADE, Dilma Maria de; BARBOSA-BRANCO, Anadergh. Synovitis and tenosynovitis in Brazil: analysis of sickness benefit claims. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 194-207, jan./mar. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100194&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 3 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010015.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29824http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010015porengRevista Brasileira de Epidemiologia - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100194&lng=en&nrm=iso&tlng=pt&ORIGINALLANG=pt. Acesso em: 3 abr. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade, Dilma Maria deBranco, Anadergh Barbosa de Abreureponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-14T20:09:28Zoai:repositorio.unb.br:10482/29824Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-14T20:09:28Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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