Com erva-mate não se faz só chimarrão! Situação atual e perspectivas de inovação no setor ervateiro do Planalto Norte Catarinense
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DRd - Desenvolvimento Regional em debate |
Texto Completo: | http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/1225 |
Resumo: | Entre as diferentes acepções atribuídas à inovação, uma delas é sua compreensão como a capacidade empresarial de introduzir novos produtos no mercado. Partindo dessa compreensão, é possível conjeturar que a diversidade e quantidade de produtos com que um setor produtivo opera, pode ser tomada como um indicador de inovação. Tomando o exemplo da erva-mate, a variedade de produtos que atualmente utilizam essa matéria-prima, se aproxima a uma centena, o que representa avanços inovacionais, considerando que até pouco tempo seu uso se restringia à produção da erva-mate para chimarrão. No Planalto Norte Catarinense, região que historicamente se destacou na produção de erva-mate, estão instaladas dezenas de empresas do setor, sendo que, em mais de 70% delas, a erva-mate para chimarrão é o único produto. Essa constatação motivou uma investigação no setor, com o fim de avaliar as condições efetivas de inovação, e seus desafios, considerando avanços sobre novos usos da erva-mate e novos produtos com que o mercado mundial opera atualmente. O estudo compreendeu consulta em sites de empresas brasileiras e mundiais, com o intuito de reconhecer a variedade de produtos que utilizam a erva-mate como matéria-prima, além da realização de uma pesquisa de campo, numa amostra de empresas da região. O estudo evidenciou a reduzida diversidade de produtos com que operam e seu baixo nível de inovação. Tal realidade aponta para a necessidade de avanços no setor ervateiro regional, exigindo ações não apenas do setor empresarial, mas das instituições de pesquisa e extensão instaladas na região. |
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Com erva-mate não se faz só chimarrão! Situação atual e perspectivas de inovação no setor ervateiro do Planalto Norte CatarinenseErva-Mate. Inovação. Desenvolvimento Territorial. Planalto Norte Catarinense.Entre as diferentes acepções atribuídas à inovação, uma delas é sua compreensão como a capacidade empresarial de introduzir novos produtos no mercado. Partindo dessa compreensão, é possível conjeturar que a diversidade e quantidade de produtos com que um setor produtivo opera, pode ser tomada como um indicador de inovação. Tomando o exemplo da erva-mate, a variedade de produtos que atualmente utilizam essa matéria-prima, se aproxima a uma centena, o que representa avanços inovacionais, considerando que até pouco tempo seu uso se restringia à produção da erva-mate para chimarrão. No Planalto Norte Catarinense, região que historicamente se destacou na produção de erva-mate, estão instaladas dezenas de empresas do setor, sendo que, em mais de 70% delas, a erva-mate para chimarrão é o único produto. Essa constatação motivou uma investigação no setor, com o fim de avaliar as condições efetivas de inovação, e seus desafios, considerando avanços sobre novos usos da erva-mate e novos produtos com que o mercado mundial opera atualmente. O estudo compreendeu consulta em sites de empresas brasileiras e mundiais, com o intuito de reconhecer a variedade de produtos que utilizam a erva-mate como matéria-prima, além da realização de uma pesquisa de campo, numa amostra de empresas da região. O estudo evidenciou a reduzida diversidade de produtos com que operam e seu baixo nível de inovação. Tal realidade aponta para a necessidade de avanços no setor ervateiro regional, exigindo ações não apenas do setor empresarial, mas das instituições de pesquisa e extensão instaladas na região.Universidade do Contestado (UnC)2016-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/122510.24302/drd.v6i2.1225DRd - Desenvolvimento Regional em debate; v. 6 n. 2 (2016): Edição especial: Estudos sobre alternativas de desenvolvimento territorial para o Planalto Norte Catarinense (PNC); 247-2732237-902910.24302/drd.v6i2reponame:DRd - Desenvolvimento Regional em debateinstname:Universidade do Contestadoinstacron:UNCporhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/1225/632Dallabrida, Valdir RoqueDumke, Caroline IanoskiMolz, SimoneFurini, ValériaGiacomelli, Maria Bertilia Ossinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-09T16:12:07Zhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/oai2237-90292237-9029opendoar:null2020-05-09 16:12:08.538DRd - Desenvolvimento Regional em debate - Universidade do Contestadofalse |
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Entre as diferentes acepções atribuídas à inovação, uma delas é sua compreensão como a capacidade empresarial de introduzir novos produtos no mercado. Partindo dessa compreensão, é possível conjeturar que a diversidade e quantidade de produtos com que um setor produtivo opera, pode ser tomada como um indicador de inovação. Tomando o exemplo da erva-mate, a variedade de produtos que atualmente utilizam essa matéria-prima, se aproxima a uma centena, o que representa avanços inovacionais, considerando que até pouco tempo seu uso se restringia à produção da erva-mate para chimarrão. No Planalto Norte Catarinense, região que historicamente se destacou na produção de erva-mate, estão instaladas dezenas de empresas do setor, sendo que, em mais de 70% delas, a erva-mate para chimarrão é o único produto. Essa constatação motivou uma investigação no setor, com o fim de avaliar as condições efetivas de inovação, e seus desafios, considerando avanços sobre novos usos da erva-mate e novos produtos com que o mercado mundial opera atualmente. O estudo compreendeu consulta em sites de empresas brasileiras e mundiais, com o intuito de reconhecer a variedade de produtos que utilizam a erva-mate como matéria-prima, além da realização de uma pesquisa de campo, numa amostra de empresas da região. O estudo evidenciou a reduzida diversidade de produtos com que operam e seu baixo nível de inovação. Tal realidade aponta para a necessidade de avanços no setor ervateiro regional, exigindo ações não apenas do setor empresarial, mas das instituições de pesquisa e extensão instaladas na região. |
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