Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Profanações |
Texto Completo: | http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1460 |
Resumo: | O cenário brasileiro, proporcionado com a promulgação da Constituição Federal de 1988 é construído de uma forma livre. Formalmente o Estado constitui-se democrático, baseado nos preceitos do Direito que asseguram tal situação. No entanto a realidade das experiências humanas não se demonstra dessa forma. Ocorre que a sociedade, a partir de um discurso seletivo de empoderamento seleciona e elege o perfil do criminoso, que passa a ser oprimido e muitas vezes, inclusive perseguido, demonstrando que os dias atuais ainda revela um ambiente segregador dos cidadãos com determinadas características, fazendo com que essa situação evidencie um ambiente baseado em desigualdades cada vez maiores e discriminadoras. Pretende-se, como objetivo geral dessa pesquisa correlacionar o pensamento de Foucault e Agamben, tanto na criminologia quando à operacionalidade seletiva do Direito Penal. A partir dessa situação, este estudo destina-se a reflexão a partir das ideias de Foucault e Agamben de como pode ser possível encontrar uma alternativa de mudança desse discurso segregador, possibilitando o exercício de um ambiente mais democrático. No desenvolvimento desta proposta analítica e científica, utilizar-se-á a técnica de pesquisa bibliográfica bem como o método dedutivo. A partir do desenvolvimento da pesquisa é possível verificar que o panorama atual ainda rotula o perfil dos criminosos, a partir de características físicas, segregando camadas sociais e tal situação atenta os direitos fundamentais e por isso o Estado Democrático de Direito que acabam não refletindo na prática suas concepções legais. |
id |
UNC-0_13e2c0131a5ff3022493fa9b3fe47b35 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1460 |
network_acronym_str |
UNC-0 |
network_name_str |
Profanações |
repository_id_str |
|
spelling |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e AgambenCriminologia. Estado de Direito. Estado de Exceção. Poder. Seletividade.O cenário brasileiro, proporcionado com a promulgação da Constituição Federal de 1988 é construído de uma forma livre. Formalmente o Estado constitui-se democrático, baseado nos preceitos do Direito que asseguram tal situação. No entanto a realidade das experiências humanas não se demonstra dessa forma. Ocorre que a sociedade, a partir de um discurso seletivo de empoderamento seleciona e elege o perfil do criminoso, que passa a ser oprimido e muitas vezes, inclusive perseguido, demonstrando que os dias atuais ainda revela um ambiente segregador dos cidadãos com determinadas características, fazendo com que essa situação evidencie um ambiente baseado em desigualdades cada vez maiores e discriminadoras. Pretende-se, como objetivo geral dessa pesquisa correlacionar o pensamento de Foucault e Agamben, tanto na criminologia quando à operacionalidade seletiva do Direito Penal. A partir dessa situação, este estudo destina-se a reflexão a partir das ideias de Foucault e Agamben de como pode ser possível encontrar uma alternativa de mudança desse discurso segregador, possibilitando o exercício de um ambiente mais democrático. No desenvolvimento desta proposta analítica e científica, utilizar-se-á a técnica de pesquisa bibliográfica bem como o método dedutivo. A partir do desenvolvimento da pesquisa é possível verificar que o panorama atual ainda rotula o perfil dos criminosos, a partir de características físicas, segregando camadas sociais e tal situação atenta os direitos fundamentais e por isso o Estado Democrático de Direito que acabam não refletindo na prática suas concepções legais. Universidade do Contestado (UnC)2017-08-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/146010.24302/prof.v4i1.1460Profanações; v. 4 n. 1 (2017); 127-1442358-612510.24302/prof.v4i1reponame:Profanaçõesinstname:Universidade do Contestado (UNC)instacron:UNCporhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1460/744Copyright (c) 2017 Profanaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessPellenz, MayaraBastiani, Ana Cristina Bacega de2020-04-25T03:46:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1460Revistahttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/PRIhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/oai||sandro@unc.br2358-61252358-6125opendoar:2020-04-25T03:46:12Profanações - Universidade do Contestado (UNC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
title |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
spellingShingle |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben Pellenz, Mayara Criminologia. Estado de Direito. Estado de Exceção. Poder. Seletividade. |
title_short |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
title_full |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
title_fullStr |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
title_full_unstemmed |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
title_sort |
Interfaces do poder e a dinâmica criminológica: aproximações entre Foucault e Agamben |
author |
Pellenz, Mayara |
author_facet |
Pellenz, Mayara Bastiani, Ana Cristina Bacega de |
author_role |
author |
author2 |
Bastiani, Ana Cristina Bacega de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pellenz, Mayara Bastiani, Ana Cristina Bacega de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Criminologia. Estado de Direito. Estado de Exceção. Poder. Seletividade. |
topic |
Criminologia. Estado de Direito. Estado de Exceção. Poder. Seletividade. |
description |
O cenário brasileiro, proporcionado com a promulgação da Constituição Federal de 1988 é construído de uma forma livre. Formalmente o Estado constitui-se democrático, baseado nos preceitos do Direito que asseguram tal situação. No entanto a realidade das experiências humanas não se demonstra dessa forma. Ocorre que a sociedade, a partir de um discurso seletivo de empoderamento seleciona e elege o perfil do criminoso, que passa a ser oprimido e muitas vezes, inclusive perseguido, demonstrando que os dias atuais ainda revela um ambiente segregador dos cidadãos com determinadas características, fazendo com que essa situação evidencie um ambiente baseado em desigualdades cada vez maiores e discriminadoras. Pretende-se, como objetivo geral dessa pesquisa correlacionar o pensamento de Foucault e Agamben, tanto na criminologia quando à operacionalidade seletiva do Direito Penal. A partir dessa situação, este estudo destina-se a reflexão a partir das ideias de Foucault e Agamben de como pode ser possível encontrar uma alternativa de mudança desse discurso segregador, possibilitando o exercício de um ambiente mais democrático. No desenvolvimento desta proposta analítica e científica, utilizar-se-á a técnica de pesquisa bibliográfica bem como o método dedutivo. A partir do desenvolvimento da pesquisa é possível verificar que o panorama atual ainda rotula o perfil dos criminosos, a partir de características físicas, segregando camadas sociais e tal situação atenta os direitos fundamentais e por isso o Estado Democrático de Direito que acabam não refletindo na prática suas concepções legais. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-08-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1460 10.24302/prof.v4i1.1460 |
url |
http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1460 |
identifier_str_mv |
10.24302/prof.v4i1.1460 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1460/744 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Profanações info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Profanações |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Contestado (UnC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Contestado (UnC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Profanações; v. 4 n. 1 (2017); 127-144 2358-6125 10.24302/prof.v4i1 reponame:Profanações instname:Universidade do Contestado (UNC) instacron:UNC |
instname_str |
Universidade do Contestado (UNC) |
instacron_str |
UNC |
institution |
UNC |
reponame_str |
Profanações |
collection |
Profanações |
repository.name.fl_str_mv |
Profanações - Universidade do Contestado (UNC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sandro@unc.br |
_version_ |
1797688249773195264 |