Notas sobre as noções de resto, messianismo e tempo em Giorgio Agamben
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Profanações |
Texto Completo: | http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/800 |
Resumo: | Em artigo recente Pelbart constrói uma crítica à noção de resto de Giorgio Agamben. Para ele, Agamben teria aderido ao olho do poder ao considerar como lugar de resistência à biopolítica essa zona opaca e cinzenta, esse intervalo onde o italiano “deposita sua esperança e seu messianismo”. A partir de Deleuze e Guattari, Pelbart nos propõe que, onde Agamben enxerga um resto, os franceses, pelo contrário, vêem outra coisa; não um resto de vida, mas, uma vida, um excesso de vida. O problema aqui exposto já havia sido formulado por Foucault, em sua leitura de Nietzsche e, sobretudo, em seus últimos cursos, isto é, como constituir uma prática de si mesmo que fosse capaz de escapar dos processos de subjetivação e dessubjetivação operados por toda sorte das instâncias de governamento e procedimentos saber/poder. Para Pelbart, Agamben procura responder, nas páginas finais de O que resta de Auschwitz, ao mesmo problema de Foucault, de modo que, o que teria chamado a atenção do italiano seria justamente o resto que fica entre uma subjetivação e uma dessubjetivação e encontrado justamente aí, nesse resto, o lugar próprio de uma prática de si, de uma política autêntica, ou, nas palavras de Pelbart, uma biopolítica menor. Nossa intenção, nesse texto, é compreender melhor essas duas noções criticadas por Pelbart, a saber, resto e messianismo. |
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Notas sobre as noções de resto, messianismo e tempo em Giorgio AgambenAgamben. História. Messianismo. Resto. Tempo.Em artigo recente Pelbart constrói uma crítica à noção de resto de Giorgio Agamben. Para ele, Agamben teria aderido ao olho do poder ao considerar como lugar de resistência à biopolítica essa zona opaca e cinzenta, esse intervalo onde o italiano “deposita sua esperança e seu messianismo”. A partir de Deleuze e Guattari, Pelbart nos propõe que, onde Agamben enxerga um resto, os franceses, pelo contrário, vêem outra coisa; não um resto de vida, mas, uma vida, um excesso de vida. O problema aqui exposto já havia sido formulado por Foucault, em sua leitura de Nietzsche e, sobretudo, em seus últimos cursos, isto é, como constituir uma prática de si mesmo que fosse capaz de escapar dos processos de subjetivação e dessubjetivação operados por toda sorte das instâncias de governamento e procedimentos saber/poder. Para Pelbart, Agamben procura responder, nas páginas finais de O que resta de Auschwitz, ao mesmo problema de Foucault, de modo que, o que teria chamado a atenção do italiano seria justamente o resto que fica entre uma subjetivação e uma dessubjetivação e encontrado justamente aí, nesse resto, o lugar próprio de uma prática de si, de uma política autêntica, ou, nas palavras de Pelbart, uma biopolítica menor. Nossa intenção, nesse texto, é compreender melhor essas duas noções criticadas por Pelbart, a saber, resto e messianismo.Universidade do Contestado (UnC)2015-07-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/80010.24302/prof.v2i1.800Profanações; v. 2 n. 1 (2015); 124-1512358-612510.24302/prof.v2i1reponame:Profanaçõesinstname:Universidade do Contestado (UNC)instacron:UNCporhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/800/539Valerio, Raphael Guazzelliinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-07-06T14:30:45Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/800Revistahttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/PRIhttp://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/oai||sandro@unc.br2358-61252358-6125opendoar:2015-07-06T14:30:45Profanações - Universidade do Contestado (UNC)false |
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