Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde da Unidade de Emergência (UE) de Arapiraca-AL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Kelle Cristina Pereira
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: CAVALCANTE, Viviane Aparecida dos Santos, SANTOS, Aldenir Feitosa dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ambientale (Online)
Texto Completo: https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/13
Resumo: Os resíduos de saúde constituem o produto residual, não utilizável resultante de atividades exercidas por estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, centros de pesquisa e laboratórios. A classificação dos resíduos de serviços de saúde (RSS) objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas e inertes, estado de matéria e origem. O processo de gerenciamento dos RSS é abrangente, envolve várias etapas desde a geração, segregação, acondicionamento, transporte e destino final. Através de um gerenciamento correto dos RSS conforme as regras atuais de manejo previstas em lei é possível contribuir para um maior alcance de preservação da saúde ambiental e humana, através de medidas de preservação e minimização frente ao potencial infectante dos RSS. Este estudo teve por objetivo identificar os procedimentos usados nos resíduos de serviços de saúde da Unidade de Emergência (UE) de Arapiraca em comparação com a resolução n° 283/01 do CONAMA e a resolução RDC 33/03 da ANVISA. Foram realizadas visitas à Unidade de Emergência (UE) de Arapiraca e, através de informações obtidas por meio de entrevistas com perguntas diretas e abertas junto aos profissionais responsáveis pelo controle da segregação, coleta, armazenagem interna e externa dos resíduos de serviços de saúde, juntamente com o registro fotográfico do local observou-se a priori que a UE não se encontra dentro das normas de tais resoluções em vários aspectos, tais como: os resíduos são apenas classificados em contaminados e não contaminados; inexistência de procedimentos adequados de segregação e acondicionamento; descaso em relação ao abrigo externo dos RSS. Mesmo assim foi observado através das conversas informais que os profissionais envolvidos com a higiene e limpeza estão cientes quanto à necessidade de uma política mais segura e eficaz, capaz de minimizar ou eliminar tanto quanto possível os riscos para a saúde pública e poluição ambiental. Pois, o gerenciamento inadequado dos resíduos hospitalares desde sua geração, segregação, identificação, acondicionamento, coleta e transporte interno, armazenamento, coleta e transporte externo até seu recolhimento e disposição final no ambiente estão relacionadas a possíveis conseqüências inerentes à responsabilidade do hospital.
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