Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ambientale (Online) |
Texto Completo: | https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21 |
Resumo: | O uso de plantas medicinais é expressivo na região de Arapiraca devido ao baixo custo e a expectativa de não causarem efeitos tóxicos, visto que poucos estudos têm sido realizados para avaliar seu uso seguro. As espécies medicinais Alpinia zerumbet (Colônia) e Sambucus australis (Sabugueiro), embora tenham comprovada eficiência terapêutica, não foram avaliadas com relação a uma provável toxicidade, como o que ocorre com um grande número de plantas medicinais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade de tais plantas por meio do bioensaio com Artemia salina. As plantas foram coletadas no “Projeto Amanhã” situado no município de Arapiraca e em seguida submetidas a uma extração etanólica por maceração. As larvas de Artemia salina foram postas para eclodir e após dois dias, dez larvas de A. salina foram incubadas em poços - teste na presença de concentrações graduais dos extratos vegetais e em triplicata. As análises foram feitas comparativamente ao controle, os quais são poços com o mesmo número de larvas em água do mar. Após 24 h foi determinado o número de mortos e sobreviventes. Os resultados obtidos demonstraram que o extrato etanólico da espécie Alpinia zerumbet apresentou toxicidade significativa, visto que seu valor de CL50 foi igual a 740 ppm e, portanto tal planta deve ser utilizada com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Enquanto o extrato etanólico da espécie Sambucus australis não apresentou toxicidade significante, visto que seu valor de CL50 foi igual a 2.600 ppm e, portanto pode ser utilizada para fins medicinais sem risco de intoxicação para a população que dela faz uso. |
id |
UNEAL-2_96f6fe3cb0badbe6ec3dc922abbb63a9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/21 |
network_acronym_str |
UNEAL-2 |
network_name_str |
Revista Ambientale (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach.Artemia salinaespécies medicinaistoxicidadeO uso de plantas medicinais é expressivo na região de Arapiraca devido ao baixo custo e a expectativa de não causarem efeitos tóxicos, visto que poucos estudos têm sido realizados para avaliar seu uso seguro. As espécies medicinais Alpinia zerumbet (Colônia) e Sambucus australis (Sabugueiro), embora tenham comprovada eficiência terapêutica, não foram avaliadas com relação a uma provável toxicidade, como o que ocorre com um grande número de plantas medicinais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade de tais plantas por meio do bioensaio com Artemia salina. As plantas foram coletadas no “Projeto Amanhã” situado no município de Arapiraca e em seguida submetidas a uma extração etanólica por maceração. As larvas de Artemia salina foram postas para eclodir e após dois dias, dez larvas de A. salina foram incubadas em poços - teste na presença de concentrações graduais dos extratos vegetais e em triplicata. As análises foram feitas comparativamente ao controle, os quais são poços com o mesmo número de larvas em água do mar. Após 24 h foi determinado o número de mortos e sobreviventes. Os resultados obtidos demonstraram que o extrato etanólico da espécie Alpinia zerumbet apresentou toxicidade significativa, visto que seu valor de CL50 foi igual a 740 ppm e, portanto tal planta deve ser utilizada com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Enquanto o extrato etanólico da espécie Sambucus australis não apresentou toxicidade significante, visto que seu valor de CL50 foi igual a 2.600 ppm e, portanto pode ser utilizada para fins medicinais sem risco de intoxicação para a população que dela faz uso. Universidade Estadual de Alagoas2010-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21Revista Ambientale; v. 2 n. 2 (2010): Revista ambientale; 65-762318-454X1984-9915reponame:Revista Ambientale (Online)instname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)instacron:UNEALporhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21/20Copyright (c) 2010 Clesivan Pereira dos SANTOS, Rosângela Pereira de Lira LEMOS, Aldenir Feitosa dos SANTOShttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSANTOS, Clesivan Pereira dosLEMOS, Rosângela Pereira de LiraSANTOS, Aldenir Feitosa dos2021-10-21T13:33:04Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/21Revistahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientalePUBhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/oaiambientale@uneal.edu.br || pessoa.rubens@gmail.com || carlospessoa@uneal.edu.br2318-454X1984-9915opendoar:2021-10-21T13:33:04Revista Ambientale (Online) - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
title |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
spellingShingle |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. SANTOS, Clesivan Pereira dos Artemia salina espécies medicinais toxicidade |
title_short |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
title_full |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
title_fullStr |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
title_full_unstemmed |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
title_sort |
Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach. |
author |
SANTOS, Clesivan Pereira dos |
author_facet |
SANTOS, Clesivan Pereira dos LEMOS, Rosângela Pereira de Lira SANTOS, Aldenir Feitosa dos |
author_role |
author |
author2 |
LEMOS, Rosângela Pereira de Lira SANTOS, Aldenir Feitosa dos |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Clesivan Pereira dos LEMOS, Rosângela Pereira de Lira SANTOS, Aldenir Feitosa dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Artemia salina espécies medicinais toxicidade |
topic |
Artemia salina espécies medicinais toxicidade |
description |
O uso de plantas medicinais é expressivo na região de Arapiraca devido ao baixo custo e a expectativa de não causarem efeitos tóxicos, visto que poucos estudos têm sido realizados para avaliar seu uso seguro. As espécies medicinais Alpinia zerumbet (Colônia) e Sambucus australis (Sabugueiro), embora tenham comprovada eficiência terapêutica, não foram avaliadas com relação a uma provável toxicidade, como o que ocorre com um grande número de plantas medicinais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade de tais plantas por meio do bioensaio com Artemia salina. As plantas foram coletadas no “Projeto Amanhã” situado no município de Arapiraca e em seguida submetidas a uma extração etanólica por maceração. As larvas de Artemia salina foram postas para eclodir e após dois dias, dez larvas de A. salina foram incubadas em poços - teste na presença de concentrações graduais dos extratos vegetais e em triplicata. As análises foram feitas comparativamente ao controle, os quais são poços com o mesmo número de larvas em água do mar. Após 24 h foi determinado o número de mortos e sobreviventes. Os resultados obtidos demonstraram que o extrato etanólico da espécie Alpinia zerumbet apresentou toxicidade significativa, visto que seu valor de CL50 foi igual a 740 ppm e, portanto tal planta deve ser utilizada com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Enquanto o extrato etanólico da espécie Sambucus australis não apresentou toxicidade significante, visto que seu valor de CL50 foi igual a 2.600 ppm e, portanto pode ser utilizada para fins medicinais sem risco de intoxicação para a população que dela faz uso. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-10 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21 |
url |
https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/21/20 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Alagoas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Alagoas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Ambientale; v. 2 n. 2 (2010): Revista ambientale; 65-76 2318-454X 1984-9915 reponame:Revista Ambientale (Online) instname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) instacron:UNEAL |
instname_str |
Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) |
instacron_str |
UNEAL |
institution |
UNEAL |
reponame_str |
Revista Ambientale (Online) |
collection |
Revista Ambientale (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Ambientale (Online) - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) |
repository.mail.fl_str_mv |
ambientale@uneal.edu.br || pessoa.rubens@gmail.com || carlospessoa@uneal.edu.br |
_version_ |
1797041875732922368 |