Os projetos de vida dos jovens do Alto do Tamanduá/AL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Diversitas Journal |
Texto Completo: | https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/338 |
Resumo: | A pesquisa foi realizada na comunidade quilombola Alta do Tamanduá e no assentamento Santa Vitória, no Poço das Trincheiras/AL. O município localiza-se no sertão, distante 216 km de Maceió, capital do estado. O objetivo geral da pesquisa é explicar como são construídos os projetos individuais de vida dos jovens dessas comunidades. Utilizamos entrevistas não estruturadas e etnografia. Foram realizadas 23 entrevistas com jovens das duas comunidades com idade entre 15 e 25 anos. No geral, os jovens projetam suas vidas para fora das comunidades, uma vez que as possibilidades são restritas. Os jovens colocam a educação como uma possível possibilidade de ascensão social e profissional. A terra é vista como um fator determinante para os jovens projetarem suas vidas no campo, no entanto, esse fator é bastante restrito no quilombo, visto que a maioria das famílias não tem posse de terras, enquanto que no assentamento todas as famílias possuem um lote com 15 hectares. A zona rural é valorizada como um espaço “tranqüilo” e “sossegado”. As relações sociais com a família e com os amigos foi também associada à imagem positiva que fazem do campo. A cidade é vista como o lugar dos empregos e oportunidades, mas também da violência e de muita “agitação”. |
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A pesquisa foi realizada na comunidade quilombola Alta do Tamanduá e no assentamento Santa Vitória, no Poço das Trincheiras/AL. O município localiza-se no sertão, distante 216 km de Maceió, capital do estado. O objetivo geral da pesquisa é explicar como são construídos os projetos individuais de vida dos jovens dessas comunidades. Utilizamos entrevistas não estruturadas e etnografia. Foram realizadas 23 entrevistas com jovens das duas comunidades com idade entre 15 e 25 anos. No geral, os jovens projetam suas vidas para fora das comunidades, uma vez que as possibilidades são restritas. Os jovens colocam a educação como uma possível possibilidade de ascensão social e profissional. A terra é vista como um fator determinante para os jovens projetarem suas vidas no campo, no entanto, esse fator é bastante restrito no quilombo, visto que a maioria das famílias não tem posse de terras, enquanto que no assentamento todas as famílias possuem um lote com 15 hectares. A zona rural é valorizada como um espaço “tranqüilo” e “sossegado”. As relações sociais com a família e com os amigos foi também associada à imagem positiva que fazem do campo. A cidade é vista como o lugar dos empregos e oportunidades, mas também da violência e de muita “agitação”. |
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