Notas sobre redes de proteção: facção, família e crime em periferias urbanas de Alagoas
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Diversitas Journal |
Texto Completo: | https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1226 |
Resumo: | This article deals with the thoughts and practices repertoire natively condensed in names as família and facção handled by men and women who perform roles in criminal networks in Alagoas. Around the repertoire of interlocutors, we analyse relationships between criminal and protection networks, beyond daily conflicts. The article is divided into three parts. In the first, we describe four ethnographic situations in which the notions of família and facção are distinctly handled. In the second, we follow the trajectory of the adolescent Vitória who was imprisoned in a female juvenile facility. It is analysed meanings of the symbolic repertoire and the relational position from which our interlocutors made references to native notions of família and facção in situations of conflict. Particularly, struggles who were shaped in the post-rupture figuration of the CV-PCC alliance (2016) in street corners from Alagoas cities. In the last part, we argue that the social violence standards in daily conflicts, such as those linked to family, love and sex relations, profit and respect linked to the drug dealing spots make references to família and facção porous and mutant. From an approach that focuses on figurations and networks of interdependencies, we analyze how politics dimension in urban peripheries are connected to socio-affective protection networks such as friendship, consideration and respect feelings, expressed in group symbols, such as família and facção. |
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Notas sobre redes de proteção: facção, família e crime em periferias urbanas de AlagoasThis article deals with the thoughts and practices repertoire natively condensed in names as família and facção handled by men and women who perform roles in criminal networks in Alagoas. Around the repertoire of interlocutors, we analyse relationships between criminal and protection networks, beyond daily conflicts. The article is divided into three parts. In the first, we describe four ethnographic situations in which the notions of família and facção are distinctly handled. In the second, we follow the trajectory of the adolescent Vitória who was imprisoned in a female juvenile facility. It is analysed meanings of the symbolic repertoire and the relational position from which our interlocutors made references to native notions of família and facção in situations of conflict. Particularly, struggles who were shaped in the post-rupture figuration of the CV-PCC alliance (2016) in street corners from Alagoas cities. In the last part, we argue that the social violence standards in daily conflicts, such as those linked to family, love and sex relations, profit and respect linked to the drug dealing spots make references to família and facção porous and mutant. From an approach that focuses on figurations and networks of interdependencies, we analyze how politics dimension in urban peripheries are connected to socio-affective protection networks such as friendship, consideration and respect feelings, expressed in group symbols, such as família and facção. Este artículo trata sobre la recopilación de entendimientos y prácticas expresadas de forma nativa como familia y facción entre hombres y mujeres que trabajan en el crimen en Alagoas, particularmente en el tráfico de drogas y bienes robados. Alrededor del repertorio de interlocutores, analizamos las relaciones entre redes criminales, protección y conflictos diarios. El artículo está dividido en tres partes. En el primero, describimos tres situaciones etnográficas en las que las nociones de família y facção se manejan claramente. En el segundo, seguimos la trayectoria de la joven Vitória, internada en la unidad socioeducativa femenina. En él, analizamos los significados del repertorio y la posición relacional de las referencias a las nociones nativas de família y facção en situaciones de conflicto en la figuración posterior a la ruptura de la alianza CV-PCC (2016) en quebradas en Alagoas. En la última parte, sostenemos que las normas de regulación del uso de la fuerza en conflictos diarios, como los miembros de la familia, los deseos de posesión y control del otro, los intereses de lucro o reputación vinculados a la boca y los pies hacen referencia a familias y facciones porosas y mutantes. Desde un enfoque que se centra en las figuraciones y las redes de interdependencias, analizamos cómo las dimensiones de la política en las periferias urbanas se configuran en relación con las redes de protección socioafectivas, como las amistades, la consideración y el respeto expresados en símbolos de grupos, como la família y facção. Este artigo trata do acervo de compreensões e práticas nativamente expressas como família e facção entre homens e mulheres que atuam no crime em Alagoas, particularmente no tráfico de drogas e mercadorias roubadas. Em torno do repertório de interlocutores, analisamos relações entre redes criminais, de proteção e conflitos cotidianos. O artigo divide-se em três partes. Na primeira, descrevemos três situações etnográficas em que as noções de família e facção são distintamente manuseadas. Na segunda, acompanhamos a trajetória da jovem Vitória, interna na unidade socioeducativa feminina. Nela, analisamos significados do repertório e a posição relacional das referências às noções nativas de família e facção em situações de conflito na figuração pós-ruptura da aliança CV-PCC (2016) em quebradas de Alagoas. Na última parte, argumentamos que os padrões de regulação do uso da força em conflitos cotidianos, como os familiares, desejos de posse e controle do outro, interesses de lucro ou reputação vinculadas às bocas e biqueiras tornam porosas e mutantes as referências às famílias e facções. A partir de uma abordagem que foca em figurações e redes de interdependências, analisa-se como dimensões da política em periferias urbanas moldam-se conectadas a redes de proteção socioafetivas como amizades, consideração e respeito expressos em símbolos de grupos, como família e facção.Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal2020-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/122610.17648/diversitas-journal-v5i3-1226Diversitas Journal; v. 5 n. 3 (2020): Redes sociais asseguram o desenvolvimento; 2297-23162525-521510.17648/diversitas-journal-v5i3reponame:Diversitas Journalinstname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)instacron:UNEALporhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1226/1088Copyright (c) 2020 Fernando de Jesus Rodrigues, Ada Rízia Barbosa da Silva, Alana Barros Santoshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Fernando de JesusSilva, Ada Rízia Barbosa daSantos, Alana Barros2021-08-19T18:13:34Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1226Revistahttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/muralinternacional/oairevistadiversitasjournal@gmail.com2525-52152525-5215opendoar:2023-01-13T09:47:09.835941Diversitas Journal - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)false |
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