História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Diversitas Journal |
Texto Completo: | https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/695 |
Resumo: | História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho RESUMO: O campesinato não é apenas visto como uma classe social, também é visto como um setor da economia, ou seja, uma organização da produção. No entanto, compreender a função e o lugar dos camponeses na sociedade brasileira é essencial. Desse modo, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de criação e recriação do campesinato no Brasil, tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica e um longo período de leitura. A história do Brasil se fez diante de grande desigualdade social e a formação de grandes latifúndios, que estiveram presentes no meio político e econômico e se mantêm até os dias atuais, fato que se agravou com a modernização do campo que tornou grandes propriedades em verdadeiras empresas. A indústria e agricultura, que antes eram processos que aconteciam separados, se uniram porque o dono do capital também pode se tornar dono de terras. O camponês é nesta história um ator social, com um passado de lutas, cuja característica principal é a forma como se organizam socialmente, ora respondendo aos interesses capitalistas, ora sendo totalmente contrário aos seus interesses. Portanto, o camponês segue lutando pelo acesso à terra em pleno século XXI, criando e recriando o seu modo de produção em meio ao processo de produção capitalista. PALAVRAS CHAVE: Capitalismo, Camponês, Recriação. Agricultural training process of history peasant in Brazil: resistance and labour relations ABSTRACT: The peasantry is not only seen as a social class, is also seen as a sector of the economy, that is, an organization of production. However, understanding the role and the place of the peasants in Brazilian society is essential. Thus, this study aims to analyze the process of creation and recreation of the peasantry in Brazil, with the methodology the literature and a long reading. The history of Brazil became on of great social inequality and the formation of large estates, which were present in the political and economic environment and remain to this day, a fact that has been aggravated by the modernization of the field that has great properties in real companies. Industry and agriculture, which were previously separate processes that happened, came together because capital owner can also become a landowner. The peasant is a social actor in this story, with a history of struggles, whose main characteristic is the way they organize socially, sometimes responding to capitalist interests, now being completely contrary to their interests. Farmers therefore continues to fight for access to land in the XXI century, creating and recreating their mode of production amid the capitalist production process. KEYWORDS: Capitalism, Hillbilly, Recreation. |
id |
UNEAL_9a676ed829ba14de92854a35721e6663 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/695 |
network_acronym_str |
UNEAL |
network_name_str |
Diversitas Journal |
repository_id_str |
|
spelling |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalhoHistória do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho RESUMO: O campesinato não é apenas visto como uma classe social, também é visto como um setor da economia, ou seja, uma organização da produção. No entanto, compreender a função e o lugar dos camponeses na sociedade brasileira é essencial. Desse modo, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de criação e recriação do campesinato no Brasil, tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica e um longo período de leitura. A história do Brasil se fez diante de grande desigualdade social e a formação de grandes latifúndios, que estiveram presentes no meio político e econômico e se mantêm até os dias atuais, fato que se agravou com a modernização do campo que tornou grandes propriedades em verdadeiras empresas. A indústria e agricultura, que antes eram processos que aconteciam separados, se uniram porque o dono do capital também pode se tornar dono de terras. O camponês é nesta história um ator social, com um passado de lutas, cuja característica principal é a forma como se organizam socialmente, ora respondendo aos interesses capitalistas, ora sendo totalmente contrário aos seus interesses. Portanto, o camponês segue lutando pelo acesso à terra em pleno século XXI, criando e recriando o seu modo de produção em meio ao processo de produção capitalista. PALAVRAS CHAVE: Capitalismo, Camponês, Recriação. Agricultural training process of history peasant in Brazil: resistance and labour relations ABSTRACT: The peasantry is not only seen as a social class, is also seen as a sector of the economy, that is, an organization of production. However, understanding the role and the place of the peasants in Brazilian society is essential. Thus, this study aims to analyze the process of creation and recreation of the peasantry in Brazil, with the methodology the literature and a long reading. The history of Brazil became on of great social inequality and the formation of large estates, which were present in the political and economic environment and remain to this day, a fact that has been aggravated by the modernization of the field that has great properties in real companies. Industry and agriculture, which were previously separate processes that happened, came together because capital owner can also become a landowner. The peasant is a social actor in this story, with a history of struggles, whose main characteristic is the way they organize socially, sometimes responding to capitalist interests, now being completely contrary to their interests. Farmers therefore continues to fight for access to land in the XXI century, creating and recreating their mode of production amid the capitalist production process. KEYWORDS: Capitalism, Hillbilly, Recreation.Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal2018-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/69510.17648/diversitas-journal-v3i3.695Diversitas Journal; v. 3 n. 3 (2018): Ciência e sociedade: estudos e diálogos multidisciplinares; 602-6222525-521510.17648/diversitas-journal-v3i3reponame:Diversitas Journalinstname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)instacron:UNEALporhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/695/650Copyright (c) 2019 Roselma Lopes Ribeiro, Cirlene Jeane Santos e Santos, Ricardo Santos de Almeidahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Roselma LopesSantos, Cirlene Jeane Santos eAlmeida, Ricardo Santos de2021-08-19T20:12:43Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/695Revistahttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/muralinternacional/oairevistadiversitasjournal@gmail.com2525-52152525-5215opendoar:2023-01-13T09:46:54.049582Diversitas Journal - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
title |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
spellingShingle |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho Ribeiro, Roselma Lopes |
title_short |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
title_full |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
title_fullStr |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
title_full_unstemmed |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
title_sort |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho |
author |
Ribeiro, Roselma Lopes |
author_facet |
Ribeiro, Roselma Lopes Santos, Cirlene Jeane Santos e Almeida, Ricardo Santos de |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Cirlene Jeane Santos e Almeida, Ricardo Santos de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, Roselma Lopes Santos, Cirlene Jeane Santos e Almeida, Ricardo Santos de |
description |
História do processo de formação da agricultura camponesa no Brasil: resistências e relações de trabalho RESUMO: O campesinato não é apenas visto como uma classe social, também é visto como um setor da economia, ou seja, uma organização da produção. No entanto, compreender a função e o lugar dos camponeses na sociedade brasileira é essencial. Desse modo, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de criação e recriação do campesinato no Brasil, tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica e um longo período de leitura. A história do Brasil se fez diante de grande desigualdade social e a formação de grandes latifúndios, que estiveram presentes no meio político e econômico e se mantêm até os dias atuais, fato que se agravou com a modernização do campo que tornou grandes propriedades em verdadeiras empresas. A indústria e agricultura, que antes eram processos que aconteciam separados, se uniram porque o dono do capital também pode se tornar dono de terras. O camponês é nesta história um ator social, com um passado de lutas, cuja característica principal é a forma como se organizam socialmente, ora respondendo aos interesses capitalistas, ora sendo totalmente contrário aos seus interesses. Portanto, o camponês segue lutando pelo acesso à terra em pleno século XXI, criando e recriando o seu modo de produção em meio ao processo de produção capitalista. PALAVRAS CHAVE: Capitalismo, Camponês, Recriação. Agricultural training process of history peasant in Brazil: resistance and labour relations ABSTRACT: The peasantry is not only seen as a social class, is also seen as a sector of the economy, that is, an organization of production. However, understanding the role and the place of the peasants in Brazilian society is essential. Thus, this study aims to analyze the process of creation and recreation of the peasantry in Brazil, with the methodology the literature and a long reading. The history of Brazil became on of great social inequality and the formation of large estates, which were present in the political and economic environment and remain to this day, a fact that has been aggravated by the modernization of the field that has great properties in real companies. Industry and agriculture, which were previously separate processes that happened, came together because capital owner can also become a landowner. The peasant is a social actor in this story, with a history of struggles, whose main characteristic is the way they organize socially, sometimes responding to capitalist interests, now being completely contrary to their interests. Farmers therefore continues to fight for access to land in the XXI century, creating and recreating their mode of production amid the capitalist production process. KEYWORDS: Capitalism, Hillbilly, Recreation. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/695 10.17648/diversitas-journal-v3i3.695 |
url |
https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/695 |
identifier_str_mv |
10.17648/diversitas-journal-v3i3.695 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/695/650 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Roselma Lopes Ribeiro, Cirlene Jeane Santos e Santos, Ricardo Santos de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Roselma Lopes Ribeiro, Cirlene Jeane Santos e Santos, Ricardo Santos de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal |
dc.source.none.fl_str_mv |
Diversitas Journal; v. 3 n. 3 (2018): Ciência e sociedade: estudos e diálogos multidisciplinares; 602-622 2525-5215 10.17648/diversitas-journal-v3i3 reponame:Diversitas Journal instname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) instacron:UNEAL |
instname_str |
Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) |
instacron_str |
UNEAL |
institution |
UNEAL |
reponame_str |
Diversitas Journal |
collection |
Diversitas Journal |
repository.name.fl_str_mv |
Diversitas Journal - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistadiversitasjournal@gmail.com |
_version_ |
1797051275664162816 |