SOBREVIVÊNCIA INICIAL DE SEIS ESPÉCIES USADAS NA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA NA CAATINGA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Micheline Maria de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Santos, Lucília de Araújo, Moura, Flávia de Barros Prado, Nogueira, Eliane Maria de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ouricuri (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/1489
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência de seis espécies da Caatinga utilizadas na recuperação de uma área degradada no Nordeste do Brasil. O plantio foi realizado no Alto do Aratikum, na cidade de Paulo Afonso, Bahia, área indígena Truká-Tupã. O clima é semiárido, com precipitação pluviométrica entre 700 a 850 mm anuais. Em março de 2014 foi realizado o plantio de 432 mudas de seis espécies arbóreas nativas da caatinga: Anadenthera colubrina (Vell.) Brenan (angico-de-caroço), Caesalpinia ferrea Mart. (pau-ferro), Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz (catingueira), Hymenaea courbaril L. (jatobá), Schinopsis brasiliensis Engl.(braúna), Myracrodruon urundeuva (Allemão)  Engl.  (aroeira-do-sertão).   Após um ano, a porcentagem de sobrevivência foi de 46,5% para o total de mudas plantadas. A maior taxa de sobrevivência foi verificada em M. urundeuva (82,5%)a. Já as espécies H. courbaril e A. macrocarpa apresentaram menor sobrevivência (20,5% e 36,9%, respectivamente). Semelhantes taxas de sobrevivência foram verificadas em S. brasiliensis, P. pyramidalis e C. ferrea, (55,5%; 51,2% e 48,8%). M. urundeuva foi a que apresentou a melhor taxa de sobrevivência, demonstrando maior resistência as condições locais. A baixa sobrevivência da maioria das espécies reforça a necessidade de se buscar estratégias mais eficientes para aumentar a resistência de mudas em projetos de recuperação na caatinga. 
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