REPRESENTAÇÕES DOS GESTORES E TÉCNICOS SOBRE O JARDIM BOTÂNICO DO RECIFE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira Silva, Waldênia Janine
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bento, José Severino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ouricuri (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/6425
Resumo: Desde o surgimento das áreas protegidas que a relação destas com ascomunidades de seu entorno são carregadas de percepções distintas entre seus gestores e essa comunidade, influenciando, assim, o comportamento, valores e atitudes para com o meio. No geral, essas diferentes percepções têm contribuído para a gênese de conflitos na relação gestor-comunidade. No Brasil, grande parte das áreasprotegidas são áreas de preservação ou unidades de conservação, espaços excludentes com as comunidades de seu entorno. Os Jardins Botânicos são áreas protegidas de uso indireto e têm como objetivo a pesquisa, a educação e a conservação. Nessas áreas, as relações com as comunidades do entorno precisam ser dialógica, visto que um de seus objetivos é a educação. Assim, esse trabalho teve como objetivo principal verificar a situação do Jardim Botânico do Recife, suaimportância, vulnerabilidade, objetivos e relação com a comunidade do entorno a partir da percepção de seu gestor e seus técnicos. Para esta pesquisa foi utilizada a metodologia de RAPPAM (Rapid Assessment and Prioritization of Protected Area Management ), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o World Wide Found for Nature (WWF), para verificar o grau de efetividade das Unidades de Conservação a nível federal. Para os gestores e funcionários do Jardim Botânico Chico Mendes, a área possui uma alta biodiversidade e alto valor educacional, levando-o, assim, a cumprir seus objetivos de conservação e educação. Por outro lado, apresenta alto grau de vulnerabilidade, com fácil acesso para atividades ilegais, pouca interlocução com a comunidade e baixa participação da comunidade nas suas ações.
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