Sexo, transgressão e feminismo negro: a linguagem erótica de Baco Exu do Blues
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7425 |
Resumo: | Misógina e racista, a sociedade brasileira impõe a solidão e a objetificação da mulher negra, sendo necessário um feminismo específico para agenciar as suas demandas. Da mesma forma que a Música Popular Brasileira reforçou estereótipos da afrodescendência, a partir de discursos empoderadores, oferece uma gama de enunciados que desautorizam a sua subalternidade e humilhação. As composições crítico-eróticas do rapper baiano Baco Exu do Blues sensualizam a mulher negra ao lado de um homem negro, detentor de uma visão que compartilha a observância dos valores e tradições de matriz africana. Nesse contexto, há representações do corpo negro que recuperam a sua ancestralidade, fora dos tabus ocidentais, onde a sexualidade pode ser experimentada em sua plenitude de prazer, encontrando convergência com a fala do feminismo negro. A moral sexual que disciplina e reprime o sexo é transgredida por Baco, que enuncia o amor, admiração e o desejo pela afro-brasileira. |
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