Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7422 |
Resumo: | Este artigo apresenta a “bipedia compulsória”, conceito em desenvolvimento pelo autor, como uma estrutura social, política, econômica e cultural que determina padrões excludentes pautados na normatividade do corpo, subjugando e inferiorizando as potencialidades da pessoa com deficiência, tomadas por incapazes e inaptas. Estabelece diálogos com autores da Teoria Crip, que compreende a deficiência em seus aspectos históricos e culturais, em contraposição ao modelo social. Observa o fenômeno da “bipedia compulsória” pelo viés da Dança, trazendo uma análise dos espetáculos “Striptease-Bicho” e “O Corpo Perturbador”, que abordam o devoteísmo – fetiche pela deficiência – associando-o a determinados comportamentos hierárquicos recorrentes na Dança e nas relações sociais estabelecidas com as pessoas com deficiência. Entende tais relações pautadas pelo pensamento abissal (SANTOS, 2010), que determina diferenciações entre corpos aptos ou não para dançar. |
id |
UNEB-4_400ef818f28fd16617bdbbee4cdc0eeb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/7422 |
network_acronym_str |
UNEB-4 |
network_name_str |
Tabuleiro de Letras |
repository_id_str |
|
spelling |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na DançaBipedia compulsóriaDeficiênciaDança.Este artigo apresenta a “bipedia compulsória”, conceito em desenvolvimento pelo autor, como uma estrutura social, política, econômica e cultural que determina padrões excludentes pautados na normatividade do corpo, subjugando e inferiorizando as potencialidades da pessoa com deficiência, tomadas por incapazes e inaptas. Estabelece diálogos com autores da Teoria Crip, que compreende a deficiência em seus aspectos históricos e culturais, em contraposição ao modelo social. Observa o fenômeno da “bipedia compulsória” pelo viés da Dança, trazendo uma análise dos espetáculos “Striptease-Bicho” e “O Corpo Perturbador”, que abordam o devoteísmo – fetiche pela deficiência – associando-o a determinados comportamentos hierárquicos recorrentes na Dança e nas relações sociais estabelecidas com as pessoas com deficiência. Entende tais relações pautadas pelo pensamento abissal (SANTOS, 2010), que determina diferenciações entre corpos aptos ou não para dançar.Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL2019-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/742210.35499/tl.v13i2.7422Tabuleiro de Letras; v. 13 n. 2 (2019); 75-892176-578210.35499/tl.v13i2reponame:Tabuleiro de Letrasinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7422/5107Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarmo, Carlos Eduardo Oliveira do2021-05-06T21:14:38Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/7422Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletrasPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/oainlopes@uneb.br2176-57822176-5782opendoar:2021-05-06T21:14:38Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
title |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
spellingShingle |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança Carmo, Carlos Eduardo Oliveira do Bipedia compulsória Deficiência Dança. |
title_short |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
title_full |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
title_fullStr |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
title_full_unstemmed |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
title_sort |
Desnudando um corpo perturbador: a “bipedia compulsória” e o fetiche pela deficiência na Dança |
author |
Carmo, Carlos Eduardo Oliveira do |
author_facet |
Carmo, Carlos Eduardo Oliveira do |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carmo, Carlos Eduardo Oliveira do |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bipedia compulsória Deficiência Dança. |
topic |
Bipedia compulsória Deficiência Dança. |
description |
Este artigo apresenta a “bipedia compulsória”, conceito em desenvolvimento pelo autor, como uma estrutura social, política, econômica e cultural que determina padrões excludentes pautados na normatividade do corpo, subjugando e inferiorizando as potencialidades da pessoa com deficiência, tomadas por incapazes e inaptas. Estabelece diálogos com autores da Teoria Crip, que compreende a deficiência em seus aspectos históricos e culturais, em contraposição ao modelo social. Observa o fenômeno da “bipedia compulsória” pelo viés da Dança, trazendo uma análise dos espetáculos “Striptease-Bicho” e “O Corpo Perturbador”, que abordam o devoteísmo – fetiche pela deficiência – associando-o a determinados comportamentos hierárquicos recorrentes na Dança e nas relações sociais estabelecidas com as pessoas com deficiência. Entende tais relações pautadas pelo pensamento abissal (SANTOS, 2010), que determina diferenciações entre corpos aptos ou não para dançar. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7422 10.35499/tl.v13i2.7422 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7422 |
identifier_str_mv |
10.35499/tl.v13i2.7422 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7422/5107 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letras info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letras |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras; v. 13 n. 2 (2019); 75-89 2176-5782 10.35499/tl.v13i2 reponame:Tabuleiro de Letras instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Tabuleiro de Letras |
collection |
Tabuleiro de Letras |
repository.name.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
nlopes@uneb.br |
_version_ |
1800211679754059776 |