Comunhão do masculino e feminino em contos de Mia Couto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/5766 |
Resumo: | No presente estudo, buscamos investigar como ocorre a dissolução das dicotomias de gênero e a convergência de características masculinas e femininas, em personagens de três contos de Mia Couto. A partir dos mitos e símbolos moçambicanos e universais, o autor apresenta personagens que unem masculinidade e feminilidade, capazes de tocar o leitor ocidental por seu caráter humanístico. Masculino e feminino se completam e fazem parte da psique de todo indivíduo, entretanto, as diversas mitologias criaram símbolos que se contrastam e se opõem. A linguagem, as narrativas e os textos não descrevem coisas aleatórias, mas instituem as ideias e inventam as identidades. Sendo assim, o que acontece em Moçambique, a subalternização, marginalização e o silenciamento, principalmente do feminino, representam os reflexos de uma História, que carrega um discurso cultural. O corpus é composto pelos seguintes contos: Mulher de mim (1990), Ezequiela, a humanidade (1990) e Joãotónio, no enquanto (2012). Para o embasamento teórico, utilizamos a teoria dos arquétipos de Carl Jung (2008) e textos de Gaston Bachelard (1996). Sobre a escrita de Mia Couto, o arcabouço teórico de Fernanda Cavacas (2015), Maria Nazareth Fonseca (2008), Rita Chaves (2013) e Ana Mafalda Leite (2013). |
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No presente estudo, buscamos investigar como ocorre a dissolução das dicotomias de gênero e a convergência de características masculinas e femininas, em personagens de três contos de Mia Couto. A partir dos mitos e símbolos moçambicanos e universais, o autor apresenta personagens que unem masculinidade e feminilidade, capazes de tocar o leitor ocidental por seu caráter humanístico. Masculino e feminino se completam e fazem parte da psique de todo indivíduo, entretanto, as diversas mitologias criaram símbolos que se contrastam e se opõem. A linguagem, as narrativas e os textos não descrevem coisas aleatórias, mas instituem as ideias e inventam as identidades. Sendo assim, o que acontece em Moçambique, a subalternização, marginalização e o silenciamento, principalmente do feminino, representam os reflexos de uma História, que carrega um discurso cultural. O corpus é composto pelos seguintes contos: Mulher de mim (1990), Ezequiela, a humanidade (1990) e Joãotónio, no enquanto (2012). Para o embasamento teórico, utilizamos a teoria dos arquétipos de Carl Jung (2008) e textos de Gaston Bachelard (1996). Sobre a escrita de Mia Couto, o arcabouço teórico de Fernanda Cavacas (2015), Maria Nazareth Fonseca (2008), Rita Chaves (2013) e Ana Mafalda Leite (2013). |
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