Loucura e marginalização social em Fogo Morto
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/4890 |
Resumo: | Este trabalho pretende, através da obra Fogo Morto, discutir a representação da loucura e da marginalização social como produtos de um processo de modernização conservadora. Deste modo, leva-se em conta o fato de a forma estética se relacionar com a forma social, possibilitando uma configuração artística efetiva e crítica. Através de sua estrutura multiplanar, a narrativa de José Lins do Rego esboça na criação dos personagens as mazelas de um desenvolvimento que progride carregando traços arcaicos, como o favor e a cordialidade. Nesse sentido, por meio do discurso indireto livre, podemos entender o quanto a modernização e a ideal do “bem estar social” oprimiu parte da população, atenuando sua capacidade de autonomia e contribuindo para desumanização dessas figuras. |
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