Michel Pêcheux e a crítica aos recalques da história e da língua
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1380 |
Resumo: | O presente artigo se propõe a percorrer algumas obras de Michel Pêcheux em busca das críticas que o autor apresentou ao problema da circularidade na interpretação dos textos, que, dito de outra forma, é o problema de se “encontrar” na leitura aquilo que se procura. Problema clássico da sobre-interpretação estruturalista, como também do relativismo. O dispositivo teórico de Análise de Discurso proposto por Michel Pêcheux não “puxa o analista pelos cabelos”, livrando-o da história, da exterioridade e dos pragmatismos de mundos semanticamente normais. Pelo contrário, tal dispositivo sublinha e torna pertinente a opção por não se recalcar a memória e seus preenchimentos/capturas que incidem na forma de interdiscurso – entendido enquanto “corpus sócio-histórico de traços discursivos” (PÊCHEUX, 2011 [1982]) –, o que nos conduz para a ordem equívoca da língua, locus privilegiado onde se dão, de modo opaco e diverso, as reinscrições de memória. |
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