Letramento multicultural: Uma aprendizagem tecida no cotidiano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grau Zero |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3313 |
Resumo: | A noção do letramento enquanto prática social é enfatizada neste texto cujo objetivo é refletir as práticas tradicional e atual, no qual o letramento multicultural surge em cena ressignificando às práticas de leituras e escritas dos sujeitos, pois é sabido que as práticas de leitura e de escritas dependem de algo que está além da decifração, da decodificação, algo que se efetiva a partir de uma construção de sentidos. Já que, no contexto atual, no qual a escola se encontra inserida, não há mais espaço para a prática horizontal da alfabetização, não se busca mais formar indivíduos que executem, obedeçam e concebam o que está escrito como verdade absoluta, inquestionável e, sim, que sejam capazes de construir e ressignificar os seus saberes, de uma forma que se reintegrem a uma sociedade reflexiva e complexa. Perspectiva essa proposta por Soares (2008), Kleiman (2005), que ao se materializarem no espaço educacional, possibilitará um deslocamento da noção de currículo sequencial para um currículo tecido no cotidiano, como nos assegura Alves e Oliveira (2002), Lopes e Macedo (2011), Silva (2011), ao visibilizar cenas, marcas, traços de sujeitos que foram impostamente silenciados. [Recebido: 30 set. 2015 – Aceito: 06 nov. 2015] |
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Letramento multicultural: Uma aprendizagem tecida no cotidianoA noção do letramento enquanto prática social é enfatizada neste texto cujo objetivo é refletir as práticas tradicional e atual, no qual o letramento multicultural surge em cena ressignificando às práticas de leituras e escritas dos sujeitos, pois é sabido que as práticas de leitura e de escritas dependem de algo que está além da decifração, da decodificação, algo que se efetiva a partir de uma construção de sentidos. Já que, no contexto atual, no qual a escola se encontra inserida, não há mais espaço para a prática horizontal da alfabetização, não se busca mais formar indivíduos que executem, obedeçam e concebam o que está escrito como verdade absoluta, inquestionável e, sim, que sejam capazes de construir e ressignificar os seus saberes, de uma forma que se reintegrem a uma sociedade reflexiva e complexa. Perspectiva essa proposta por Soares (2008), Kleiman (2005), que ao se materializarem no espaço educacional, possibilitará um deslocamento da noção de currículo sequencial para um currículo tecido no cotidiano, como nos assegura Alves e Oliveira (2002), Lopes e Macedo (2011), Silva (2011), ao visibilizar cenas, marcas, traços de sujeitos que foram impostamente silenciados. [Recebido: 30 set. 2015 – Aceito: 06 nov. 2015]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2016-04-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/331310.30620/gz.v3n2.p161Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 3 n. 2 (2015): Letramento e diferença cultural; 161-1762318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3313/2181Copyright (c) 2015 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSANTOS, Sheila Rodrigues dos2023-09-18T13:25:56Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/3313Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-09-18T13:25:56Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
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