Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grau Zero |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13887 |
Resumo: | Este artigo trata da cenografia literária periférica e insere Marcelino Freire nesse movimento estético. O conceito de periferia perdeu sua estabilidade semântica ao assumir efeitos de sentido que incluem autores marginalizados pelo cânone. A cenografia periférica, organizada por uma polifonia enunciativa transgressora, engaja o escritor e/ou seu discurso nesse movimento. Examinamos Nação Zumbi por problematizar condições de vivências periféricas. Optamos pelo aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso de linha francesa (AD), que se ocupa das condições sócio-histórico-culturais, do sujeito, do dizer e do dito. Assim, privilegiamos a tese do discurso literário, conforme Maingueneau (1986,1994, 1995a,1995b,2015,2018a,2018b), que subentende um diálogo entre AD e Literatura. Os resultados da análise revelam que o texto freiriano é um evento discursivo cuja cenografia investida no código linguageiro, na subversão do cânone, compartilha vida e constrói uma imagem de sujeito articulado com o espaço periférico. [Recebido em: 26 mar. 2022 – Aceito em: 10 out. 2022] |
id |
UNEB-7_220212881973905bde9b9b98c01f2cca |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/13887 |
network_acronym_str |
UNEB-7 |
network_name_str |
Grau Zero |
repository_id_str |
|
spelling |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino FreireAnálise do DiscursoDiscurso literárioLiteratura periféricaMarcelino FreireEste artigo trata da cenografia literária periférica e insere Marcelino Freire nesse movimento estético. O conceito de periferia perdeu sua estabilidade semântica ao assumir efeitos de sentido que incluem autores marginalizados pelo cânone. A cenografia periférica, organizada por uma polifonia enunciativa transgressora, engaja o escritor e/ou seu discurso nesse movimento. Examinamos Nação Zumbi por problematizar condições de vivências periféricas. Optamos pelo aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso de linha francesa (AD), que se ocupa das condições sócio-histórico-culturais, do sujeito, do dizer e do dito. Assim, privilegiamos a tese do discurso literário, conforme Maingueneau (1986,1994, 1995a,1995b,2015,2018a,2018b), que subentende um diálogo entre AD e Literatura. Os resultados da análise revelam que o texto freiriano é um evento discursivo cuja cenografia investida no código linguageiro, na subversão do cânone, compartilha vida e constrói uma imagem de sujeito articulado com o espaço periférico. [Recebido em: 26 mar. 2022 – Aceito em: 10 out. 2022]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2022-11-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/1388710.30620/gz.v10n1.p21Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 10 n. 1 (2022): (In) scrições periféricas: as vozes e os corpos rasurando o cânone literário brasileiro; 21-442318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13887/10875Copyright (c) 2022 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMATOS, Edmar Ferreira deNASCIMENTO, Jarbas Vargas2023-07-15T19:58:56Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/13887Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-07-15T19:58:56Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
title |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
spellingShingle |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire MATOS, Edmar Ferreira de Análise do Discurso Discurso literário Literatura periférica Marcelino Freire |
title_short |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
title_full |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
title_fullStr |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
title_full_unstemmed |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
title_sort |
Cenografia literária no discurso periférico Nação Zumbi de Marcelino Freire |
author |
MATOS, Edmar Ferreira de |
author_facet |
MATOS, Edmar Ferreira de NASCIMENTO, Jarbas Vargas |
author_role |
author |
author2 |
NASCIMENTO, Jarbas Vargas |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MATOS, Edmar Ferreira de NASCIMENTO, Jarbas Vargas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Análise do Discurso Discurso literário Literatura periférica Marcelino Freire |
topic |
Análise do Discurso Discurso literário Literatura periférica Marcelino Freire |
description |
Este artigo trata da cenografia literária periférica e insere Marcelino Freire nesse movimento estético. O conceito de periferia perdeu sua estabilidade semântica ao assumir efeitos de sentido que incluem autores marginalizados pelo cânone. A cenografia periférica, organizada por uma polifonia enunciativa transgressora, engaja o escritor e/ou seu discurso nesse movimento. Examinamos Nação Zumbi por problematizar condições de vivências periféricas. Optamos pelo aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso de linha francesa (AD), que se ocupa das condições sócio-histórico-culturais, do sujeito, do dizer e do dito. Assim, privilegiamos a tese do discurso literário, conforme Maingueneau (1986,1994, 1995a,1995b,2015,2018a,2018b), que subentende um diálogo entre AD e Literatura. Os resultados da análise revelam que o texto freiriano é um evento discursivo cuja cenografia investida no código linguageiro, na subversão do cânone, compartilha vida e constrói uma imagem de sujeito articulado com o espaço periférico. [Recebido em: 26 mar. 2022 – Aceito em: 10 out. 2022] |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-11-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13887 10.30620/gz.v10n1.p21 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13887 |
identifier_str_mv |
10.30620/gz.v10n1.p21 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13887/10875 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 10 n. 1 (2022): (In) scrições periféricas: as vozes e os corpos rasurando o cânone literário brasileiro; 21-44 2318-7085 reponame:Grau Zero instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Grau Zero |
collection |
Grau Zero |
repository.name.fl_str_mv |
Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com |
_version_ |
1797041771937529856 |