Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Joana Angélica Flores
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Grau Zero
Texto Completo: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/12438
Resumo: O texto que ora se apresenta é parte das discussões desencadeadas na tese e traz como recorte para esse texto, uma reflexão sobre como os saberes produzidos pelas mulheres negras do Quilombo Santo Antônio, em São Félix, na Bahia, podem contribuir para estabelecer relações entre as instituições museológicas, a saber, conexões com o Memorial do Ensino Superior Agrícola da Bahia – MEASB, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Para tanto, o tema traz para efeito de cena, a prática da feitura da farinha, a partir da mandioca, plantada e extraída pelos quilombolas. O estudo é resultado da vivência realizada nos Quilombos durante o processo de registro fotográfico para a produção da exposição Na terra planta-se resistência, colhe-se memória como atividade da programação da 16ª Semana de Museus, em 2018, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Assim, a abordagem será construída a partir dos meus relatos enquanto coordenadora do então Projeto e gestora do Memorial à época, bem como do aporte teórico de Singer (2002) para tratar da solidariedade, defendida pelo pesquisador no contexto da “economia solidária” e de Halbwachs (2003) para subsidiar as discussões sobre memória coletiva.  A investigação intenciona evidenciar as práticas produzidas no processo artesanal da feitura da farinha onde os registros orais transmitidos entre gerações de mulheres negras, tornam-se laços de ligação entre a economia como ciência e a solidariedade como sobrevivência. O texto pretende contribuir para a reflexão sobre a importância da preservação do patrimônio imaterial no processo de manutenção das práticas econômicas nos territórios tradicionais. [Recebido: 4 ago. 2020 – Aceito: 20 ago. 2020]
id UNEB-7_b5f2e0712098358285952c5c043227d0
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.uneb.br:article/12438
network_acronym_str UNEB-7
network_name_str Grau Zero
repository_id_str
spelling Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memóriasEconomiaMemóriaMulheres NegrasSolidariedadeO texto que ora se apresenta é parte das discussões desencadeadas na tese e traz como recorte para esse texto, uma reflexão sobre como os saberes produzidos pelas mulheres negras do Quilombo Santo Antônio, em São Félix, na Bahia, podem contribuir para estabelecer relações entre as instituições museológicas, a saber, conexões com o Memorial do Ensino Superior Agrícola da Bahia – MEASB, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Para tanto, o tema traz para efeito de cena, a prática da feitura da farinha, a partir da mandioca, plantada e extraída pelos quilombolas. O estudo é resultado da vivência realizada nos Quilombos durante o processo de registro fotográfico para a produção da exposição Na terra planta-se resistência, colhe-se memória como atividade da programação da 16ª Semana de Museus, em 2018, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Assim, a abordagem será construída a partir dos meus relatos enquanto coordenadora do então Projeto e gestora do Memorial à época, bem como do aporte teórico de Singer (2002) para tratar da solidariedade, defendida pelo pesquisador no contexto da “economia solidária” e de Halbwachs (2003) para subsidiar as discussões sobre memória coletiva.  A investigação intenciona evidenciar as práticas produzidas no processo artesanal da feitura da farinha onde os registros orais transmitidos entre gerações de mulheres negras, tornam-se laços de ligação entre a economia como ciência e a solidariedade como sobrevivência. O texto pretende contribuir para a reflexão sobre a importância da preservação do patrimônio imaterial no processo de manutenção das práticas econômicas nos territórios tradicionais. [Recebido: 4 ago. 2020 – Aceito: 20 ago. 2020]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2020-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/1243810.30620/gz.v8n2.p145Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 8 n. 2 (2020): Economia criativa e cidadania: democracia, solidariedade e produção em rede; 145-1602318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/12438/8805Copyright (c) 2020 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSILVA, Joana Angélica Flores2023-07-15T19:58:07Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/12438Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-07-15T19:58:07Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false
dc.title.none.fl_str_mv Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
title Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
spellingShingle Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
SILVA, Joana Angélica Flores
Economia
Memória
Mulheres Negras
Solidariedade
title_short Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
title_full Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
title_fullStr Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
title_full_unstemmed Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
title_sort Economia e solidariedade nos espaços de vida, nos lugares de memórias
author SILVA, Joana Angélica Flores
author_facet SILVA, Joana Angélica Flores
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Joana Angélica Flores
dc.subject.por.fl_str_mv Economia
Memória
Mulheres Negras
Solidariedade
topic Economia
Memória
Mulheres Negras
Solidariedade
description O texto que ora se apresenta é parte das discussões desencadeadas na tese e traz como recorte para esse texto, uma reflexão sobre como os saberes produzidos pelas mulheres negras do Quilombo Santo Antônio, em São Félix, na Bahia, podem contribuir para estabelecer relações entre as instituições museológicas, a saber, conexões com o Memorial do Ensino Superior Agrícola da Bahia – MEASB, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Para tanto, o tema traz para efeito de cena, a prática da feitura da farinha, a partir da mandioca, plantada e extraída pelos quilombolas. O estudo é resultado da vivência realizada nos Quilombos durante o processo de registro fotográfico para a produção da exposição Na terra planta-se resistência, colhe-se memória como atividade da programação da 16ª Semana de Museus, em 2018, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Assim, a abordagem será construída a partir dos meus relatos enquanto coordenadora do então Projeto e gestora do Memorial à época, bem como do aporte teórico de Singer (2002) para tratar da solidariedade, defendida pelo pesquisador no contexto da “economia solidária” e de Halbwachs (2003) para subsidiar as discussões sobre memória coletiva.  A investigação intenciona evidenciar as práticas produzidas no processo artesanal da feitura da farinha onde os registros orais transmitidos entre gerações de mulheres negras, tornam-se laços de ligação entre a economia como ciência e a solidariedade como sobrevivência. O texto pretende contribuir para a reflexão sobre a importância da preservação do patrimônio imaterial no processo de manutenção das práticas econômicas nos territórios tradicionais. [Recebido: 4 ago. 2020 – Aceito: 20 ago. 2020]
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-03
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/12438
10.30620/gz.v8n2.p145
url https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/12438
identifier_str_mv 10.30620/gz.v8n2.p145
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/12438/8805
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
dc.source.none.fl_str_mv Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 8 n. 2 (2020): Economia criativa e cidadania: democracia, solidariedade e produção em rede; 145-160
2318-7085
reponame:Grau Zero
instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron:UNEB
instname_str Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron_str UNEB
institution UNEB
reponame_str Grau Zero
collection Grau Zero
repository.name.fl_str_mv Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
repository.mail.fl_str_mv jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com
_version_ 1797041771896635392