amp;#65279;AVALIAÇÃO DO MANEJO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE E PROTEÇÃO À SEGURANÇA DOS TRABALHADORES DA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CORONEL FABRICIANO-MG

• Autor(a) principal: Giselle Cristina Andrade Pereira
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNEC
• Texto Completo: http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=185
• topic: Unidade Básica de Saúde, Gerenciamento de Resíduos, Saúde do Trabalhador.; SAUDE PUBLICA

amp;#65279;Este trabalho tem como objetivo avaliar o manejo dos Resíduos dos Serviços de Saúde, RSS, e a segurança dos trabalhadores do município de Coronel Fabriciano, localizado na região do Vale do Aço, Leste de Minas Gerais. A partir da legislação vigente, buscou-se verificar o cumprimento das diretrizes básicas do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, PGRSS, nos aspectos relativos à segurança ocupacional dos funcionários, à saúde pública e à qualidade do meio ambiente. A análise da composição gravimétrica dos RSS foi realizada durante um período de cinco dias. Foram entrevistados Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Serviços Gerais das Unidades de Saúde, assim como o Secretario da Saúde e o Coordenador da Secretaria de Obras da Prefeitura do referido município. Para verificar o processo de recolhimento, armazenamento, tratamento e o destino final dos RSS, houve acompanhamento do carro coletor, além de visita à Central de Resíduos Vale do Aço, localizada no município de Santana do Paraíso – MG. Para apresentar as conclusões foram analisadas a composição gravimétrica realizada nas unidades e as respostas objetivas e discursivas dos funcionários, comparando-as com a norma vigente, bem como a observação participante e o levantamento de notificações de acidente de trabalho por material infectante e perfurocortante. Nos resultados encontrados observou-se que não há segregação adequada dos RSS. O manuseio e armazenamento também são realizados de forma incorreta, o que gera maior custo, já que o município paga por quilograma de resíduos, e na amostra realizada apenas 13,5% dos resíduos gerados nas unidades de saúde são contaminados e necessitam de tratamento adequado. Quanto ao índice de acidentes, não há registro no município, embora alguns funcionários afirmem a ocorrência de acidente e a omissão destes. O resultado aponta para a necessidade de se implantar no município uma política de gerenciamento dos resíduos, conforme a legislação vigente, que possa vincular os serviços de saúde, limpeza urbana e reciclagem.