AVALIAÇÃO DOS EFEITOS AGUDOS DO CONTROLE RESPIRATÓRIO VOLUNTÁRIO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL DE HIPERTENSOS PRIMÁRIOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNEC |
Texto Completo: | http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=162 |
Resumo: | Uma única sessão de controle respiratório em pacientes saudáveis, hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca têm demonstrado que o controle voluntário da respiração pode favorecer os mecanismos de controle cardiovasculares, entre eles da pressão arterial (PA). O objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas agudas de PA de indivíduos hipertensos primários durante a realização de controle respiratório. Para tal, foi realizado um estudo experimental, do tipo transversal, controlado, cuja amostra foi composta por indivíduos de ambos sexos, com idade entre 45 a 55 anos, divididos em dois grupos: grupo de hipertensos, composto por 7 indivíduos portadores de hipertensão arterial primária e grupo controle, composo por 7 indivíduos normotensos, os quais realizaram controle voluntário da respiração, durante 10 minutos, com freqüência respiratória de 6 a 8 incursões respiratórias por minito (irpm). As variáveis estudadas foras pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). As aferição de PA foram realizadas antes de iniciar o controle da respiração e ao final dos 10 minutos de controle respiratório. De posse dos dados avaliados foi realizado teste de quiquadrado seguido de correção de Yates para tratamento estatístico dos dados qualitativos. Para os dados quantitativos, foi realizado teste de média para a comparação das variáveis entre os grupos: foi usado teste T, quando a distribuição dos dados foi normal e após ter feito o teste de variância, e teste de Mann-witney quando a distribuição dos dados não foi normal. Para comparação das variáveis no mesmo grupo antes e após a realização do controle da respiração, foi realizado teste t pareado, quando a distribuição dos dados foi normal ou de Wilcoxon quando a distribuição dos dados não foi normal, ao nível de 5% de significância (p lt; 0,05). Como resultado não foi observado no mesmo grupo diferença estatisticamente significativa entre os valores de PAS e PAD se comparados os respectivos valores antes e ao final do controle respiratório, embora tenha sido observada diferença significativa entre freqüência respiratória pré-teste e durante o teste. Concluiu-se, pois, que os resultados obtidos contradizem os relatos disponíveis na literatura, entre os quais, a maioria observou diminuição significativa de PAS e PAD após realização de controle da respiração por hipertensos, ou até mesmo aumento dessas variáveis, os quais são sustentados pelos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA. |
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Uma única sessão de controle respiratório em pacientes saudáveis, hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca têm demonstrado que o controle voluntário da respiração pode favorecer os mecanismos de controle cardiovasculares, entre eles da pressão arterial (PA). O objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas agudas de PA de indivíduos hipertensos primários durante a realização de controle respiratório. Para tal, foi realizado um estudo experimental, do tipo transversal, controlado, cuja amostra foi composta por indivíduos de ambos sexos, com idade entre 45 a 55 anos, divididos em dois grupos: grupo de hipertensos, composto por 7 indivíduos portadores de hipertensão arterial primária e grupo controle, composo por 7 indivíduos normotensos, os quais realizaram controle voluntário da respiração, durante 10 minutos, com freqüência respiratória de 6 a 8 incursões respiratórias por minito (irpm). As variáveis estudadas foras pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). As aferição de PA foram realizadas antes de iniciar o controle da respiração e ao final dos 10 minutos de controle respiratório. De posse dos dados avaliados foi realizado teste de quiquadrado seguido de correção de Yates para tratamento estatístico dos dados qualitativos. Para os dados quantitativos, foi realizado teste de média para a comparação das variáveis entre os grupos: foi usado teste T, quando a distribuição dos dados foi normal e após ter feito o teste de variância, e teste de Mann-witney quando a distribuição dos dados não foi normal. Para comparação das variáveis no mesmo grupo antes e após a realização do controle da respiração, foi realizado teste t pareado, quando a distribuição dos dados foi normal ou de Wilcoxon quando a distribuição dos dados não foi normal, ao nível de 5% de significância (p lt; 0,05). Como resultado não foi observado no mesmo grupo diferença estatisticamente significativa entre os valores de PAS e PAD se comparados os respectivos valores antes e ao final do controle respiratório, embora tenha sido observada diferença significativa entre freqüência respiratória pré-teste e durante o teste. Concluiu-se, pois, que os resultados obtidos contradizem os relatos disponíveis na literatura, entre os quais, a maioria observou diminuição significativa de PAS e PAD após realização de controle da respiração por hipertensos, ou até mesmo aumento dessas variáveis, os quais são sustentados pelos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA. |
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Uma única sessão de controle respiratório em pacientes saudáveis, hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca têm demonstrado que o controle voluntário da respiração pode favorecer os mecanismos de controle cardiovasculares, entre eles da pressão arterial (PA). O objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas agudas de PA de indivíduos hipertensos primários durante a realização de controle respiratório. Para tal, foi realizado um estudo experimental, do tipo transversal, controlado, cuja amostra foi composta por indivíduos de ambos sexos, com idade entre 45 a 55 anos, divididos em dois grupos: grupo de hipertensos, composto por 7 indivíduos portadores de hipertensão arterial primária e grupo controle, composo por 7 indivíduos normotensos, os quais realizaram controle voluntário da respiração, durante 10 minutos, com freqüência respiratória de 6 a 8 incursões respiratórias por minito (irpm). As variáveis estudadas foras pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). As aferição de PA foram realizadas antes de iniciar o controle da respiração e ao final dos 10 minutos de controle respiratório. De posse dos dados avaliados foi realizado teste de quiquadrado seguido de correção de Yates para tratamento estatístico dos dados qualitativos. Para os dados quantitativos, foi realizado teste de média para a comparação das variáveis entre os grupos: foi usado teste T, quando a distribuição dos dados foi normal e após ter feito o teste de variância, e teste de Mann-witney quando a distribuição dos dados não foi normal. Para comparação das variáveis no mesmo grupo antes e após a realização do controle da respiração, foi realizado teste t pareado, quando a distribuição dos dados foi normal ou de Wilcoxon quando a distribuição dos dados não foi normal, ao nível de 5% de significância (p lt; 0,05). Como resultado não foi observado no mesmo grupo diferença estatisticamente significativa entre os valores de PAS e PAD se comparados os respectivos valores antes e ao final do controle respiratório, embora tenha sido observada diferença significativa entre freqüência respiratória pré-teste e durante o teste. Concluiu-se, pois, que os resultados obtidos contradizem os relatos disponíveis na literatura, entre os quais, a maioria observou diminuição significativa de PAS e PAD após realização de controle da respiração por hipertensos, ou até mesmo aumento dessas variáveis, os quais são sustentados pelos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA. |
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