A PROCISSÃO CARNAVALIZADA: UMA LEITURA DE “SANTA NO CORTEJO”, DE SANTIAGO VILLELA MARQUES
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras Norte@mentos |
Texto Completo: | https://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentos/article/view/12163 |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo a análise do conto “Santa no Cortejo”, de Santiago Villela Marques , tendo por base o conceito de “carnavalização” e algumas noções e termos a ele relacionados, como o “princípio da vida material e corporal”, a “paródia” e o “rebaixamento”, de acordo com a teoria de Mikhail Bakhtin, principalmente as ideias que se encontram formuladas nos livros Problemas da Poética de Dostoiévski [1963]/(2002), e A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento [1965]/(2010). Após fazer considerações sobre tais noções, proponho uma leitura do conto, primeiramente, cotejando a narrativa com o relato hagiográfico, para destacar seu aspecto paródico; em seguida, evidenciando alguns elementos, como a representação de santa Escolástica e da procissão em sua homenagem, para uma compreensão do processo de rebaixamento ou degradação do sagrado. Ao final, indico como ambos procedimentos encontram uma síntese na imagem de uma procissão carnavalizada. |
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A PROCISSÃO CARNAVALIZADA: UMA LEITURA DE “SANTA NO CORTEJO”, DE SANTIAGO VILLELA MARQUESCarnavalizaçãoParódiaRealismo grotescoConto mato-grossense contemporâneoEste estudo tem por objetivo a análise do conto “Santa no Cortejo”, de Santiago Villela Marques , tendo por base o conceito de “carnavalização” e algumas noções e termos a ele relacionados, como o “princípio da vida material e corporal”, a “paródia” e o “rebaixamento”, de acordo com a teoria de Mikhail Bakhtin, principalmente as ideias que se encontram formuladas nos livros Problemas da Poética de Dostoiévski [1963]/(2002), e A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento [1965]/(2010). Após fazer considerações sobre tais noções, proponho uma leitura do conto, primeiramente, cotejando a narrativa com o relato hagiográfico, para destacar seu aspecto paródico; em seguida, evidenciando alguns elementos, como a representação de santa Escolástica e da procissão em sua homenagem, para uma compreensão do processo de rebaixamento ou degradação do sagrado. Ao final, indico como ambos procedimentos encontram uma síntese na imagem de uma procissão carnavalizada.Editora UNEMAT2024-05-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentos/article/view/1216310.30681/rln.v17i47.12163Revista de Letras Norte@mentos; v. 17 n. 47 (2024): ESTUDOS LITERÁRIOS1983-8018reponame:Revista de Letras Norte@mentosinstname:Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)instacron:UNEMATporhttps://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentos/article/view/12163/8424Copyright (c) 2024 Revista de Letras Norte@mentoshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Helvio2024-05-02T16:32:57Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12163Revistahttps://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentosPUBhttps://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentos/oai||revistanorteamentos@unemat-net.br1983-80181983-8018opendoar:2024-05-02T16:32:57Revista de Letras Norte@mentos - Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)false |
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