O PROCESSO DE ESVAZIAMENTO DO CAMPO ENTRE JOVENS CAMPONES: OS DESAFIOS COLOCADOS À ESCOLA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peripolli, Odimar J.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Faculdade de Educação (Universidade do Estado de Mato Grosso. Online)
Texto Completo: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/article/view/3897
Resumo: Há, hoje, em nosso país, um esforço no sentido de implantar programas (Pro jovem Campo, Nossa Primeira Terra, dentre outras) voltados aos jovens camponeses. São políticas afirmativas que vêm ao encontro de demandas históricas dos movimentos sociais e dos povos do campo; a juventude camponesa começa a ganhar visibilidade no cenário das políticas públicas voltadas ao campo; oportuniza-se, desta forma, ver o campo como um lugar de oportunidades para além daquelas impostas pelo projeto hegemônico do capital para o campo: latifúndio monocultor, ou seja, possibilitam aos jovens ver o campo como possibilidades para além da produção agrícola, enveredando para os multicultivos e/ ou multiatividades. Vêm, com certeza, em boa hora, a considerar o descaso para com os jovens camponeses – sobretudo, a falta de escola – processo histórico que tem e vem expulsando os jovens trabalhadores do campo de forma sistemática. Problema que se torna cada vez mais sério na medida em que esse fenômeno tem como característica o seu rejuvenescimento. O objetivo deste artigo é provocar reflexões sobre a realidade campo e a situação dos jovens camponeses nestes territórios. A educação – buscada como um direito – constitui-se como uma ferramenta importante nesse processo, pois possibilita aos jovens maior poder de escolha (empoderamento). Uma educação de qualidade permite que estes possam ler melhor a realidade que os cerca, tomando, desta forma, decisões mais acertadas; tornarem-se cidadãos mais conscientes, participativos, cooperativos, enfim, cidadão.
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