Avaliação das indicações de ressonâncias magnéticas de mamas em um serviço privado de diagnóstico por imagem
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8877 |
Resumo: | Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina. |
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Baggio, Bruna JunklausKaminski, Daniela SilvaRovaris, Alessandra Beatris AléssioUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-09-08T23:26:03Z2021-09-08T23:26:03Z2021-06http://repositorio.unesc.net/handle/1/8877Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.Introdução: A Ressonância Magnética de Mamas (RMM) consiste em um método complementar não invasivo na avaliação mamária, com alta sensibilidade para lesões invasivas, mas com especificidade limitada. Existe uma delimitação de motivos que justifica sua utilização e, muitas vezes, não é completamente respeitada pelos médicos solicitantes. Materiais e Métodos: Revisão das solicitações médicas e questionários preenchidos pelas pacientes no dia do exame, submetidas a RMM no período de janeiro de 2014 até dezembro de 2020, totalizando 1115 prontuários. As variáveis coletadas foram: motivo da solicitação da RMM, idade, presença de nódulo palpável, mamoplastia, biópsia de mamas, está ou esteve com câncer de mama, cirurgia das mamas, história familiar de câncer de mama. Resultados: O percentual de indicações de RMM foi: achados inconclusivos em mamografia (MMG) e ultrassom (US) (28,2%), avaliação de implantes de silicone (18,7%), rastreamento de alto risco (15,5%), pré-operatório de câncer de mama (15%), acompanhamento após cirurgia de câncer de mama (10,04%), avaliação de quimioterapia neoadjuvante (3,4%), acompanhamento de lesão descrita em RM anterior (3,0%), sangramento ou secreção pela papila (1,4%), mamas densas (0,7%), doença de Paget (0,3%), pesquisa de câncer oculto de mama (0,1%) e outros (3,7%). Os achados inconclusivos em MMG e US, foram subdivididos em: dúvidas em MMG e US (17,4%), presença de assimetria ou distorção arquitetural em MMG e/ou US (6,4%), discrepância entre exame físico e exames radiológicos (3,9%) e suspeita de recidiva de câncer de mama (0,5%). O rastreamento de alto risco foi subdividido em: acompanhamento de alto risco familiar (13,6%), história pessoal de lesões precursoras (1,6%) e mutação dos genes BRCA1 ou 2 na paciente ou parente de primeiro grau (0,3%). Conclusão: A utilização da RMM para avaliação de nódulos deve ser desencorajada, exceto em casos em que a biópsia apresente dificuldades ou riscos importantes. O uso da RMM para o rastreamento de pacientes de alto risco deve ser encorajado. 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