Composição e estrutura trófica da taxocenose de aves em um remanescente florestal periurbano no sul de Santa Catarina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/5765 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Plucenio, Gustavo PilettiZocche, Jairo JoséUniversidade do Extremo Sul Catarinense2018-04-10T20:05:28Z2018-04-10T20:05:28Z2017-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/5765Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A fragmentação e a perda de hábitat das formações vegetacionais representam fatores importantes que resultam na diminuição de biodiversidade. A fragmentação se dá quando inicialmente formam-se clareiras na vegetação original, posteriormente originando os efeitos propriamente ditos. Já a perda de hábitat é a redução da área de cobertura sem ter que obrigatoriamente fragmentar. O avanço imobiliário acarreta na substituição de vegetações nativas em ambientes urbanos. A urbanização dos ambientes naturais reduz a riqueza de espécies. As aves são um dos grupos animais mais estudados nos locais urbanizados. A fragmentação leva as espécies de aves a buscarem seus recursos alimentarem e locais para nidificação em remanescentes próximos a cidades. Estudar as aves em ambientes alterados se mostra importante, principalmente pelo valor ecológico que esses animais representam, além de funcionarem como bioindicadores da qualidade ambiental. A composição da avifauna brasileira corresponde a 1919 espécies, sendo que ao menos 596 espécies possuem registros confirmados em Santa Catarina, das quais 500 são registradas no sul catarinense. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a composição da taxocenose de aves de um remanescente florestal periurbano, no município de Criciúma, Santa Catarina. As amostragens ocorreram mensalmente entre fevereiro e setembro de 2017, sendo realizado um dia de amostragem em cada mês. Foram utilizados os métodos de amostragem com redes de neblina e ad libitum, totalizando 55.296 h.m² de esforço amostral para as redes de neblina e 64 horas para a busca ad libtum. Foram registradas 86 espécies, distribuídas em 38 famílias e 14 ordens. As famílias mais representativas foram Tyrannidae, Thraupidae, Columbidae, Rhynchocyclidae, Picidae e Trochilidae. Foi analisada a variação da taxa de captura das dez espécies mais capturadas entre as estações amostradas. Para a realização do valor da taxa de captura, foi dividida a abundância total do indivíduo na estação pelo esforço amostral, multiplicado por dez mil, a fim de estabelecer um número inteiro, uma vez que as estações foram amostradas com esforço amostral distinto. Como resultado, houve predominância significativa de captura Basileuterus culicivorus, Xiphorhynchus fuscus, Platyrinchus mystaceus, Turdus rufiventris e Synallaxis ruficapilla no verão. Todas as guildas tróficas existentes no território brasileiro foram registradas, com maior representatividade dos insetívoros. Foram registradas três espécies ameaçadas de extinção a nível global, através da lista vermelha de espécies ameaçadas (The IUCN Red List of Threatened Species): Cyanocorax caeruleus, Myrmotherula unicolor e Phylloscartes kronei. A presença de espécies ameaçadas expõe a necessidade de projetos de conservação para os fragmentos existentes na Mata Atlântica.Avifauna – ComposiçãoAvifauva – HabitatTaxocenoseComposição e estrutura trófica da taxocenose de aves em um remanescente florestal periurbano no sul de Santa Catarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdfGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdfTCCapplication/pdf1069999http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/5765/1/GUSTAVO%20PILETTI%20PLUCENIO.pdf0c7806a0c934a6242a8657f4b202d835MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/5765/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdf.txtGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdf.txtExtracted texttext/plain56370http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/5765/3/GUSTAVO%20PILETTI%20PLUCENIO.pdf.txt69a09a1d8444d60927f5fd0c9cb68d78MD53THUMBNAILGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdf.jpgGUSTAVO PILETTI PLUCENIO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/5765/4/GUSTAVO%20PILETTI%20PLUCENIO.pdf.jpg9ec4faac0bfcbcb3b6849b2850214c90MD541/57652018-04-10 17:05:31.808Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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A fragmentação e a perda de hábitat das formações vegetacionais representam fatores importantes que resultam na diminuição de biodiversidade. A fragmentação se dá quando inicialmente formam-se clareiras na vegetação original, posteriormente originando os efeitos propriamente ditos. Já a perda de hábitat é a redução da área de cobertura sem ter que obrigatoriamente fragmentar. O avanço imobiliário acarreta na substituição de vegetações nativas em ambientes urbanos. A urbanização dos ambientes naturais reduz a riqueza de espécies. As aves são um dos grupos animais mais estudados nos locais urbanizados. A fragmentação leva as espécies de aves a buscarem seus recursos alimentarem e locais para nidificação em remanescentes próximos a cidades. Estudar as aves em ambientes alterados se mostra importante, principalmente pelo valor ecológico que esses animais representam, além de funcionarem como bioindicadores da qualidade ambiental. A composição da avifauna brasileira corresponde a 1919 espécies, sendo que ao menos 596 espécies possuem registros confirmados em Santa Catarina, das quais 500 são registradas no sul catarinense. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a composição da taxocenose de aves de um remanescente florestal periurbano, no município de Criciúma, Santa Catarina. As amostragens ocorreram mensalmente entre fevereiro e setembro de 2017, sendo realizado um dia de amostragem em cada mês. Foram utilizados os métodos de amostragem com redes de neblina e ad libitum, totalizando 55.296 h.m² de esforço amostral para as redes de neblina e 64 horas para a busca ad libtum. Foram registradas 86 espécies, distribuídas em 38 famílias e 14 ordens. As famílias mais representativas foram Tyrannidae, Thraupidae, Columbidae, Rhynchocyclidae, Picidae e Trochilidae. Foi analisada a variação da taxa de captura das dez espécies mais capturadas entre as estações amostradas. Para a realização do valor da taxa de captura, foi dividida a abundância total do indivíduo na estação pelo esforço amostral, multiplicado por dez mil, a fim de estabelecer um número inteiro, uma vez que as estações foram amostradas com esforço amostral distinto. Como resultado, houve predominância significativa de captura Basileuterus culicivorus, Xiphorhynchus fuscus, Platyrinchus mystaceus, Turdus rufiventris e Synallaxis ruficapilla no verão. Todas as guildas tróficas existentes no território brasileiro foram registradas, com maior representatividade dos insetívoros. Foram registradas três espécies ameaçadas de extinção a nível global, através da lista vermelha de espécies ameaçadas (The IUCN Red List of Threatened Species): Cyanocorax caeruleus, Myrmotherula unicolor e Phylloscartes kronei. A presença de espécies ameaçadas expõe a necessidade de projetos de conservação para os fragmentos existentes na Mata Atlântica. |
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