Características sócio demográficas e clínicas de pessoas com úlcera terminal de Kennedy (UTK)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8581 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Pereira, Beatriz ZavarizGulbis, Karina CardosoUniversidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC2021-06-01T15:20:23Z2021-06-01T15:20:23Z2017-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8581Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A Úlcera Terminal de Kennedy (UTK) é um fenômeno experimentado por pessoas que se aproximam do fim da vida, usualmente quem está em cuidados paliativos ou popularmente na terminalidade. Seu início é repentino, e a deterioração tecidual acontece rapidamente, mesmo no decorrer de um único dia. Usualmente esta úlcera pode ser confundida com uma lesão por pressão, todavia, a UTK relaciona-se primordialmente a isquemia e não isoladamente à pressões, umidade, cisalhamento, fricção, baixa sensibilidade ou nutrição debilitada. O presente estudo se configura em quantitativo e transversal, exploratório-descritivo como o objetivo de analisar as características sócias demográficas e clínicas de pacientes em cuidados paliativos com úlcera terminal de Kennedy (UTK), para tanto, serão identificados os pacientes em cuidados paliativos, analisadas as associações entre as variáveis: morbidade, comorbidade, tempo de doença, tempo de internação, sinais e sintomas e grau de dependência, idade, sexo, condição sócio econômica das pessoas com e sem UTK. A amostra do presente estudo foi composta por 24 pacientes em cuidados paliativos sendo que 20,8% (05) possuem UTK, 62,5% (15) apresentam 60 anos ou mais, tendo uma media de idade 62,43 +ou- 25 47,8 % (11) ganham ate um salario mínimo. A prevalência de UTK é maior entre as mulheres, com 21,4% das mulheres estudadas, os motivos mais frequentem de internação foi dispneia mais coleção pulmonar sendo que 33,3% (2) apresentavam esta demanda e possuíam a UTK. O tempo de internação das pessoas com UTK 13,0 +ou- 8,63. Na escala de performance paliativa (EPP) todos os pacientes com UTK obtiveram índice de 10%. No que se refere à característica da pele e sua atuação com UTK houve diferença estatisticamente significativa (p=0,041) acometendo com maior frequência os 5 pacientes que já possuem UTK é possível afirmar ainda que pessoas na terminalidade e com UTK tem 62% mais chances de ocorrer outras lesões. Uma vez que todos os fatores estão associados à finitude de vida como: nutricionais, ainda perfusão tissular diminuída, acamado, pele com cor, turgor, textura e áreas de vermelhidão, e temperatura. No que se refere às escalas de avaliação realizadas por a enfermagem como FUGULIN, MORSE, BRADEN, MEWS, GLASGOW, demonstraram alterações pertinentes e relacionadas à terminalidade. Ressalta-se ainda a necessidade de analise multivariada de regressão no qual se observou que algumas alterações de pele estão aumentadas em 5,09 vezes em pessoas com UTK e as alterações evitáveis podem ser fator de proteção. (P 00,24). Destaca-se ainda que a maioria dos acometidos são idosos, estão em terminalidade de alguma doença neoplásica uma vez que este tipo de doença acomete os órgãos inclusive a pele, o tempo de internação entre os que têm UTK e os que não apresentaram é menor entre os que desenvolveram devido ao óbito. A dependência e a necessidade de paliação foram evidentes sendo necessária a intervenção interdisciplinar, e no quesito cuidados com a pele é importante à assistência de enfermagem. Esse estudo irá proporcionar aos profissionais da saúde a possibilidade de reconhecer e caracterizar uma UTK, bem como, diferenciá-la de uma lesão por pressão e tomar as condutas tanto preventivas quanto de cuidado paliativo no contexto da atenção hospitalarÚlcera de KennedyEstomaterapiaCuidados paliativosCaracterísticas sócio demográficas e clínicas de pessoas com úlcera terminal de Kennedy (UTK)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALRestrição de acesso.pdfRestrição de acesso.pdfTCC ENFERMAGEMapplication/pdf3366http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8581/1/Restri%c3%a7%c3%a3o%20de%20acesso.pdf2f61e2b47f3d74bd0e1220d48f2de835MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8581/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/85812021-07-13 16:23:36.139Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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