Implicações cerebrais e metabólicas associadas à administração crônica de aspartame em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wessler, Patricia Gomes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7539
Resumo: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
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spelling Wessler, Patricia GomesZugno, Alexandra IoppiUniversidade do Extremo Sul Catarinense2020-03-23T22:36:05Z2020-03-23T22:36:05Z2019http://repositorio.unesc.net/handle/1/7539Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.Ao longo da última década tem se verificado um aumento significativo no consumo de edulcorantes, especialmente artificiais como o aspartame. Apesar de ser muito utilizado por pessoas diabéticas e, especialmente nos últimos tempos por aquelas que visam um estilo de vida mais saudável, estudos vêm demonstrando que o consumo de aspartame pode acarretar em alterações metabólicas, bem como em impactos a nível cerebral. Baseado nisso, o objetivo desse estudo foi investigar alterações comportamentais, metabólicas e bioquímicas em animais submetidos à administração repetida de aspartame. Para tanto, foram utilizados 80 ratos Wistar a partir do desmame até completarem 60 dias de vida. Estes animais foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: controle (água), ASP35 (aspartame de 35mg/kg), ASP80 (aspartame de 80mg/kg) e ASP160 (aspartame de 160mg/kg), e receberam estas administrações, uma vez ao dia, por gavagem via oral, durante 40 dias de tratamento. No último dia do experimento, os animais foram submetidos a testes comportamentais para avaliação da cognição e, após, eutanasiados. O sangue foi coletado e as estruturais cerebrais foram dissecadas para as posteriores análises bioquímicas. A glicemia de todos os animais também foi mensurada, no primeiro e último dia do experimento, bem como o longo de todo o experimento os animais foram pesados e o consumo alimentar monitorado. Os resultados mostraram que o aspartame, em especial na dose de 160mg/kg, mas também nas doses mais baixas, induziu déficit cognitivo pelo teste de esquiva inibitória, danos oxidativos e alterações metabólicas, tais como aumento de peso, dos níveis de glicose e de triglicerídeos ao final do tratamento. Estes resultados em conjunto evidenciam que a administração crônica de aspartame é capaz de acarretar em danos a nível metabólico e cerebral, e salienta a necessidade de revisões a respeito da sua ingestão diária aceitável, bem como seu uso consciente.Aspartame - consumoAdoçantes artificiais - Efeito fisiológicoCogniçãoEstresse oxidativoMetabolismo - AlteraçõesImplicações cerebrais e metabólicas associadas à administração crônica de aspartame em ratos wistarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPatricia Gomes Wessler.pdfPatricia Gomes Wessler.pdfapplication/pdf2274316http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7539/1/Patricia%20Gomes%20Wessler.pdfd73524e50a8bb92cb810ceb7d0291a15MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7539/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/75392020-03-23 19:36:13.442Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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