Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
id |
UNESC-1_d23668505d93d971e38c47bd17375f7a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesc.net:1/6832 |
network_acronym_str |
UNESC-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESC |
spelling |
Florentino, BrendaPereira, Jader LimaUniversidade do Extremo Sul Catarinense2019-05-08T23:18:12Z2019-05-08T23:18:12Z2018-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A Floresta Atlântica é um dos biomas com maior biodiversidade no mundo, com elevado número de espécies endêmicas associado a um alto grau de ameaça. Relacionada como uma das principais ameaças à biodiversidade, a fragmentação florestal consiste no processo pela qual uma área contínua é modificada em porções de menor tamanho, sendo intensificado em áreas que possuem influências antrópicas, como aquelas utilizadas para fins agrícolas. Neste sentido, ações voltadas à restauração de ambientes alterados são de extrema importância, principalmente, aquelas de grande relevância ecológica como as Áreas de Preservação Permanente (APP), que tem por função a preservação dos recursos naturais, a promoção e a manutenção do ecossistema, bem como a conectividade de paisagens fragmentadas. Em paralelo, as propostas de monitoramento ambiental também têm evoluído, a fim de atestar a eficiência dos projetos de restauração. Desta forma, o uso de indicadores ecológicos adequados permite uma boa avaliação do processo de restauração. Neste contexto o presente estudo teve por objetivo analisar a estrutura e composição de uma comunidade florestal regenerante, após doze anos de plantio de espécies arbóreo-arbustivas nativas em uma área de preservação permanente em Içara, Santa Catarina. Para o levantamento dos dados foram estabelecidas sete parcelas de 4m x 25x, conforme o Protocolo de Monitoramento proposto pela resolução SMA-SP n. 32/2014. Os indivíduos amostrados foram organizados em classes de altura, sendo: i) classe I -indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 0,50m e igual ou inferior a 1,50m; ii) classe II - indivíduos arbustivo-arbóreos com altura acima de 1,0 m até 1,50 m de altura; e iii) classe III – indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 1,51 metros e indivíduos com diâmetro na altura do peito (DAP) igual e/ou abaixo de 5cm. Foram quantificados valores referentes a frequência, densidade, além de cálculos referente a riqueza específica, índice de diversidade de Shannon(H’) e Equabilidade (J) e estimativa de regeneração natural. Foram registrados 1.316 indivíduos (DAT = 18942,86 ind.ha), sendo que de 93 espécies, as mais abundantes foram Inga marginata (DA=4157.14), Piper gaudchaudianum (DA= 3485.71), Psychotria suterella (DA=1571.42) e Cupania vernalis (DA= 1485.71), correspondendo a 56,49% do total de indivíduos amostrados refletindo nos baixos valores quanto ao índice de diversidade e equabilidade. Concluiu-se que a área de estudo, após doze anos de plantio, possui uma comunidade regenerante com alta abundância, principalmente por espécies comumente encontradas em porções de sub-bosque. No entanto nota-se a importância de aderir ao monitoramento durante as etapas do processo de restauração florestal e principalmente a necessidade de aderir ainda outros indicadores que auxiliem ainda mais na identificação da trajetória ecológica da área em questão.FitossociologiaComposição florísticaFragmentação florestalIndicadores ecológicosÁrea de preservação permanente (APP)Mata AtlânticaRegeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBrenda Florentino.pdfBrenda Florentino.pdfTCCapplication/pdf1637894http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6832/1/Brenda%20Florentino.pdfdd513daac5b79d2219e8afd6f9732e23MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6832/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/68322021-11-16 21:31:56.933Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
title |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
spellingShingle |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina Florentino, Brenda Fitossociologia Composição florística Fragmentação florestal Indicadores ecológicos Área de preservação permanente (APP) Mata Atlântica |
title_short |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
title_full |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
title_fullStr |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
title_full_unstemmed |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
title_sort |
Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina |
author |
Florentino, Brenda |
author_facet |
Florentino, Brenda |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Florentino, Brenda |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pereira, Jader Lima |
contributor_str_mv |
Pereira, Jader Lima |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fitossociologia Composição florística Fragmentação florestal Indicadores ecológicos Área de preservação permanente (APP) Mata Atlântica |
topic |
Fitossociologia Composição florística Fragmentação florestal Indicadores ecológicos Área de preservação permanente (APP) Mata Atlântica |
dc.description.pt_BR.fl_txt_mv |
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
A Floresta Atlântica é um dos biomas com maior biodiversidade no mundo, com elevado número de espécies endêmicas associado a um alto grau de ameaça. Relacionada como uma das principais ameaças à biodiversidade, a fragmentação florestal consiste no processo pela qual uma área contínua é modificada em porções de menor tamanho, sendo intensificado em áreas que possuem influências antrópicas, como aquelas utilizadas para fins agrícolas. Neste sentido, ações voltadas à restauração de ambientes alterados são de extrema importância, principalmente, aquelas de grande relevância ecológica como as Áreas de Preservação Permanente (APP), que tem por função a preservação dos recursos naturais, a promoção e a manutenção do ecossistema, bem como a conectividade de paisagens fragmentadas. Em paralelo, as propostas de monitoramento ambiental também têm evoluído, a fim de atestar a eficiência dos projetos de restauração. Desta forma, o uso de indicadores ecológicos adequados permite uma boa avaliação do processo de restauração. Neste contexto o presente estudo teve por objetivo analisar a estrutura e composição de uma comunidade florestal regenerante, após doze anos de plantio de espécies arbóreo-arbustivas nativas em uma área de preservação permanente em Içara, Santa Catarina. Para o levantamento dos dados foram estabelecidas sete parcelas de 4m x 25x, conforme o Protocolo de Monitoramento proposto pela resolução SMA-SP n. 32/2014. Os indivíduos amostrados foram organizados em classes de altura, sendo: i) classe I -indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 0,50m e igual ou inferior a 1,50m; ii) classe II - indivíduos arbustivo-arbóreos com altura acima de 1,0 m até 1,50 m de altura; e iii) classe III – indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 1,51 metros e indivíduos com diâmetro na altura do peito (DAP) igual e/ou abaixo de 5cm. Foram quantificados valores referentes a frequência, densidade, além de cálculos referente a riqueza específica, índice de diversidade de Shannon(H’) e Equabilidade (J) e estimativa de regeneração natural. Foram registrados 1.316 indivíduos (DAT = 18942,86 ind.ha), sendo que de 93 espécies, as mais abundantes foram Inga marginata (DA=4157.14), Piper gaudchaudianum (DA= 3485.71), Psychotria suterella (DA=1571.42) e Cupania vernalis (DA= 1485.71), correspondendo a 56,49% do total de indivíduos amostrados refletindo nos baixos valores quanto ao índice de diversidade e equabilidade. Concluiu-se que a área de estudo, após doze anos de plantio, possui uma comunidade regenerante com alta abundância, principalmente por espécies comumente encontradas em porções de sub-bosque. No entanto nota-se a importância de aderir ao monitoramento durante as etapas do processo de restauração florestal e principalmente a necessidade de aderir ainda outros indicadores que auxiliem ainda mais na identificação da trajetória ecológica da área em questão. |
description |
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
publishDate |
2018 |
dc.date.created.fl_str_mv |
2018-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-05-08T23:18:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-05-08T23:18:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832 |
url |
http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade do Extremo Sul Catarinense |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESC instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) instacron:UNESC |
instname_str |
Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) |
instacron_str |
UNESC |
institution |
UNESC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESC |
collection |
Repositório Institucional da UNESC |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6832/1/Brenda%20Florentino.pdf http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6832/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd513daac5b79d2219e8afd6f9732e23 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1725763299423813632 |