Dessorção de corante Remazol Azul RR de bagaço de uva: recuperação do corante e reuso do biossorvente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Citadin, Thais Ferreira
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6788
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheiro Químico, no Curso de Engenharia Química da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Citadin, Thais FerreiraCechinel, Maria Alice PradoUniversidade do Extremo Sul Catarinense2019-04-25T14:21:03Z2019-04-25T14:21:03Z2018-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/6788Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheiro Químico, no Curso de Engenharia Química da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A contaminação dos corpos hídricos devido à disposição inadequada de efluentes industriais é um dos problemas ambientais mais significativos atualmente. A indústria têxtil apresenta um alto potencial poluidor em consequência da baixa fixação dos corantes, gerando efluentes altamente coloridos. Entre os diversos métodos de tratamento de efluentes, destaca-se o processo de adsorção em virtude de sua simplicidade e viabilidade econômica. O uso de resíduos agrícolas como biossorventes tem se tornado cada vez mais comum em razão do baixo custo, por serem biodegradáveis, apresentarem alta eficiência e auxiliarem na minimização dos problemas ambientais relacionados ao descarte de resíduos. Este trabalho teve como objetivo realizar o processo de dessorção do corante têxtil Remazol Azul RR do bagaço de uva a fim de avaliar a reutilização do biossorvente e a recuperação do corante. Foram realizados ensaios para determinar o tipo de eluente e sua melhor concentração, o tempo de contato, bem como avaliar a reutilização do bagaço de uva por meio da realização de ciclos sequenciais de adsorção-dessorção. Entre os dez eluentes testados, o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio apresentaram os melhores resultados, removendo totalmente o corante do bagaço de uva. O grande potencial dos dois eluentes foi comprovado nos ensaios de concentração, em que houve uma remoção total do corante utilizando-se concentrações de 5 mM. Por meio dos ensaios cinéticos foi possível verificar que a dessorção é inicialmente rápida, atingindo percentuais de remoção de 73 % para NaOH e 75 % para KOH nos primeiros 50 minutos, seguido de um crescimento gradual até atingir o equilíbrio em 180 minutos. Após cinco ciclos de adsorção-dessorção, a capacidade de adsorção pouco se alterou, porém o percentual de dessorção foi inferior a 75 %. Os resultados obtidos comprovam o alto potencial adsortivo do bagaço de uva para corantes têxteis presentes em soluções aquosas.Bagaço de uva - ReutilizaçãoCorante Remazol Azul RRDessorçãoEfluentes têxteisBiossorventesDessorção de corante Remazol Azul RR de bagaço de uva: recuperação do corante e reuso do biossorventeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALThais Ferreira Citadin.pdfThais Ferreira Citadin.pdfTCCapplication/pdf725860http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6788/1/Thais%20Ferreira%20Citadin.pdf2f39eb8636d7dd2bf5ee56e9270c6440MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6788/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/67882019-04-25 11:21:07.127Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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