Avaliação da restauração da vegetação ciliar de uma área florestal em Nova Veneza, Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Bruna Borges da
Data de Publicação: 2019
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8779
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Rocha, Bruna Borges daMartins, RafaelUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-07-15T22:13:09Z2021-07-15T22:13:09Z2019-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8779Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Para que a restauração ecológica seja efetiva, é necessário avaliar a área em processo de restauração e diagnosticar, por meio de indicadores ecológicos, o desenvolvimento da nova comunidade. Através de progressivas avaliações se tem o monitoramento da área. No monitoramento, o inventário florístico e fitossociológico é essencial para obtenção de dados qualitativos e quantitativos em relação a composição e estrutura da comunidade, pois dessa forma é possível verificar as espécies presentes, quantificar os parâmetros relacionados a elas e compreender a dinâmica funcional da floresta considerando os fatores como síndrome de dispersão, grupos funcionais e forma de vida. Com isso, o presente estudo teve como objetivo principal realizar uma avaliação da restauração ecológica de mata ciliar definida como APP localizada em uma área florestal em ambiente rural no município de Nova Veneza, Santa Catarina. Essa área serviu como base para o Projeto Ingabiroba, responsável pelo plantio das mudas no local em 1999. Na metodologia do estudo foi utilizado o método de parcelas com 20 unidades amostrais de 5 x 5m, totalizando 500m² amostrados. Os indivíduos foram separados em três classes de tamanho, sendo a classe 1, indivíduos com altura ≥ 0,20m e <1m; classe 2, com altura ≥ 1m e ≤ 5cm de DAP. A identificação das espécies se deu por auxílio de especialistas e bibliográficas específicas. Na identificação das famílias, foi utilizado o sistema APG IV (2016) para as angiospermas e Christenhusz et al. (2011) para as gminospermas. Para os dados de nome popular, científico e forma de vida foram utilizados websites específicos. A diversidade foi determinada pelo método de Shannon (H’) e equitabilidade de Pielou (J’) utilizando-se o software Past 2.1. Os dados sobre Grupo Ecológico e Síndrome de Dispersão foram obtidos com auxílio de especialista, artigos científicos e trabalhos acadêmicos, sendo que no Grupo Ecológico as espécies foram classificadas apenas como pioneiras ou não pioneiras. Foram aplicados indicadores ecológicos que foram avaliados e pontuados conforme critérios pré-estabelecidos. Também foi feita uma curva de rarefação de espécies comparada ao estimador Bootstrap no software EstimateS 9.1.0 para averiguar a suficiência amostral. Foram identificadas no levantamento florístico 78 espécies, 67 gêneros e 36 famílias. Os resultados mostraram que o local apresenta grande número de espécies pioneiras devido a presença de clareiras. A riqueza foi considerada medianamente satisfatória e é composta principalmente por espécies nativas regenerantes, sendo que a família Myrtaceae se destacou entre as famílias de espécies nativas regionais. Euphorbiaceae também se destacou por ser uma família nova proveniente da regeneração natural. A área apresentou espécies exóticas que estão prejudicando o desenvolvimento da restauração e para isso seria necessário um manejo de controle dessas espécies. A pontuação final na avaliação dos indicadores ecológicos foi baixa em relação a pontuação ideal. Apesar disso, o grande número de espécies arbóreas e com dispersão zoocórica favoreceu o desenvolvimento da comunidade.Matas ciliaresRecuperação ecológicaMonitorização ambientalRegeneração naturalAvaliação da restauração da vegetação ciliar de uma área florestal em Nova Veneza, Santa Catarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBruna Borges da Rocha.pdfBruna Borges da Rocha.pdfTCCapplication/pdf906478http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8779/1/Bruna%20Borges%20da%20Rocha.pdf88ae3e508ea863bed2bcc2177bd68d44MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8779/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/87792021-07-15 19:13:13.71Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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