Estabilização de um solo argiloso com rejeito de beneficiamento de carvão para sub-base e subleito de pavimentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Heloisa Manenti
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6293
Resumo: Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil
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spelling Martins, Heloisa ManentiBelchior, Ingrid Milena Reyes MartinezUniversidade do Extremo Sul Catarinense2018-11-05T20:57:30Z2018-11-05T20:57:30Z2018-07http://repositorio.unesc.net/handle/1/6293Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro CivilA insuficiência de jazidas de materiais geotécnicos convencionais e a disponibilidade de grandes quantidades de resíduos e rejeitos industriais, têm motivado o desenvolvimento de estudos sobre materiais geotécnicos não convencionais. A região catarinense tem muitas mineradoras de extração de carvão, sendo necessário dar um destino sustentável aos rejeitos gerados por esta atividade. Neste estudo é avaliado o comportamento mecânico de um solo argiloso misturado com rejeitos carbonosos liberados da exploração da camada Barro Branco, com o fim de verificar a possibilidade de destinar estes rejeitos na construção de camadas rodoviárias. Foram utilizadas misturas de solo argiloso com adições de 0%, 20%, 40%, 60% e 100% de resíduo de beneficiamento de carvão (RBC). A adição de RBC altera as características de plasticidade do solo, incrementando o valor do IP com adições de RBC inferiores a 40%. Os ensaios de caracterização mecânica mostraram que a umidade ótima de compactação tende a reduzir com o incremento na porcentagem de RBC adicionado ao solo. Simultaneamente, a densidade seca máxima de compactação incrementa com o aumento na dosagem de RBC. Portanto, a adição de RBC produz um entrosamento nas amostras de solo, contribuindo com uma maior resistência. Os valores de ISC e expansão se mostraram desfavoráveis para todas as misturas de solo e RBC, pois não atingiram as especificações mínimas para materiais de sub-base e subleito. Unicamente, o RBC no seu estado natural, sem ser misturado com o solo argiloso da formação Palermo, atendeu os requerimentos mínimos para material de subleito ou reforço de subleito, com expansão de 0,8% (menor de 2%) e ISC de 16,3% (superior a 2%).Rejeito de beneficiamento de carvãoEstabilização dos solosPavimentaçãoSolos argilosos – Propriedades mecânicasEstabilização de um solo argiloso com rejeito de beneficiamento de carvão para sub-base e subleito de pavimentosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALHeloisaManentiMartins.pdfHeloisaManentiMartins.pdfArtigoapplication/pdf700750http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6293/1/HeloisaManentiMartins.pdf0a537c64a5a929cf2dd67449d11d8633MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6293/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/62932018-11-05 18:57:33.458Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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