Biomonitoramento da qualidade do ar com Tradescantia pallida (Rose) D.R. Hunt, em uma indústria de carvão no município de Criciúma, Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Gabriel Antônio Agliardi
Data de Publicação: 2020
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8805
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Pereira, Gabriel Antônio AgliardiMartins, Miriam da ConceiçãoUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-07-15T23:48:44Z2021-07-15T23:48:44Z2020-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8805Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Atividades antrópicas provenientes da industrialização e urbanização das cidades podem comprometer a qualidade do meio ambiente, tendo como uma das principais consequências a poluição do ar. Alguns organismos são utilizados para avaliar a saúde do ambiente, como por exemplo o vegetal Tradescantia pallida (Rose) D.R. Hunt que é utilizado como bioindicador da qualidade atmosférica. Isso por motivo de suas células germinativas sofrerem mutações formando micronúcleo (MCN) quando em contato com o ar poluído pela queima de combustíveis fósseis e material particulado. Este estudo tem como objetivo verificar a frequência de micronúcleos em células na fase de tétrade de Tradescantia pallida, em diferentes pontos, no município de Criciúma, SC, Brasil. Para tanto, foram dispostos 30 indivíduos do bioindicador, nos seguintes pontos analisados, ponto 1 numa Coqueria (indústria) e ponto 2 em uma unidade de conservação (ponto controle). As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro a outubro de 2019, contabilizando 300 células, observando a ocorrência de micronúcleos. Foram obtidos resultados por meio de média e erro padrão, mediana e amplitude interquartil (AIQ). Nas análises foram aplicados nível de significância α = 0,05 e confiança de 95%. Apresentaram-se nos pontos diferença estatística significativa (<0,001). Sendo que o ponto com mais frequência de micronúcleo foi na coqueria. Essa diferença possivelmente está relacionada com a atividade econômica da Coqueria, ponto (1) que lança na atmosfera substâncias tóxicas. Na Unidade de Conservação ponto controle (2), observou que a ocorrência de micronúcleos foi menor. Este dado corrobora com os resultados de outros estudos realizados pelo nosso grupo de pesquisa. No município de Sangão (SC), os resultados foram semelhantes, com diferença significativa (p <0,001), entre os pontos de amostragem e o ponto controle, contribuindo com os resultados aqui descritos. Quando se analisa separadamente os meses de janeiro a outubro de 2019, o mês de maio e julho foram os que foi observada uma maior frequência de micronúcleo entre as análises (janeiro=0,27, fevereiro=0,18, março=0,12, abril=0,04 maio=1,67; junho=0,50, julho=1,13, agosto=0,55; setembro=0,45, outubro=0,31). Além disso a diferença entre os níveis de precipitação não houve um valor de significância de 0,119. Percebeu-se que as variáveis climáticas podem influenciar no biomonitoramento, pois condições com temperatura e vento podem alterar a concentração de poluentes alterando a frequência de micronúcleos nas células na fase de tétrades. Então pode-se concluir que qualidade do ar no ponto da Coqueria apresentou ser mais comprometido quando comparado ao ponto Controle e que a Tradescantia pallida é um modelo toxicológico promissor nesse tipo de avaliação.EcotoxicologiaTradescantia pallidaSaúde ambientalMutagênese ambientalQualidade do arBiomonitoramento da qualidade do ar com Tradescantia pallida (Rose) D.R. 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