Ayahuasca, um enigma contemporâneo: produção científica do uso terapêutico do chá
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/3726 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. |
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Felipe, Amanda CastelanElias, Guilherme AlvesBatanolli, João Alberto RamosUniversidade do Extremo Sul Catarinense2016-05-11T17:11:09Z2016-05-11T17:11:09Z2015-06http://repositorio.unesc.net/handle/1/3726Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC.Ayahuasca é uma bebida indígena utilizada originalmente em rituais xamânicos. Devido ao ciclo da borracha no norte do Brasil no início do século XX, e consequente encontro entre seringueiros e índios, o chá ganhou novas formas de uso, sendo utilizado como veículo de concentração mental nas chamadas religiões ayahuasqueiras. O chá é formado pela associação de duas plantas, Psychotria viridis Ruíz & Pav., conhecida como Chacrona, e Banisteriopsis caapi (Griseb. in Mart.) C. V. Morton, conhecida como cipó Mariri. B. caapi possui as β-carbolinas (harmalina, harmina e tetraidroharmina), inibidoras reversíveis da enzima monoamina oxidase (MAO), e P. viridis contém a N,N-dimetiltriptamina (DMT), que se liga nos mesmos receptores da serotonina e é metabolizada pela MAO. Dessa forma, B. caapi ao inibir a MAO, torna disponível a DMT por via oral e a ingestão da bebida proporciona aumento nas concentrações de serotonina. Devido a expansão do uso do chá e relatos de melhora física e mental, os estudos sobre a capacidade terapêutica da ayahuasca vêm aumentando e a produção científica anexada em bases de dados eletrônicas. Logo, o objetivo deste trabalho foi desenvolver pesquisa bibliométrica referente ao uso do chá ayahuasca na terapêutica e sua produção científica mundial, a fim de obter esclarecimentos sobre o uso e ampliar a pesquisa científica sobre o chá. Foram utilizadas 5 bases de dados eletrônicas SciVerse Scopus, Science Direct, Web Of Science, Pubmed e Scielo. "Ayahuasca" foi o termo procurado no título do artigo, resumo e palavras-chave. A pesquisa se limitou aos trabalhos que foram publicados desde 1960 até o final do ano de 2014. O ano de publicação foi o indicador analisado bibliometricamente, buscando compreender o interesse e a expansão dos estudos sobre o chá na terapêutica. Ao longo de 54 anos de pesquisa houve um crescente aumento nos estudos sobre ayahuasca, totalizando 312 trabalhos. No período de 1960 a 1970 foram publicados apenas 4 estudos com abordagens antropológicas, e as décadas de 70 e 80 ambas apresentaram 11 trabalhos. Com o avanço de metodologias mais rigorosas, a década de 90 apresentou 20 estudos indexados e nos anos de 2000 a 2009, houve um aumento significativo das pesquisas, com 121 trabalhos publicados, visto que o uso do chá se expandiu para além da América Latina. Já nos anos de 2010 a 2014, 145 estudos haviam sido indexados, sendo 2012 o ano mais produtivo, com 41 trabalhos. Os estudos com o chá no tratamento contra dependência química destacaram-se dentro da linha terapêutica. Além disso, relatos de melhora em quadros depressivos após o uso da bebida sugerem a importância das β-carbolinas na modulação a longo prazo de serotonina, cujo déficit está relacionado com condições patológicas como depressão e ansiedade. Portanto, devido a seus princípios ativos, a capacidade da ayahuasca de agir em aspectos psicológicos profundos do indivíduo pode fazer da bebida um veículo para tratamento terapêutico e bem-estar físico e mental, possibilitando assim, novos estudos sobre sua eficácia terapêutica.AyahuascaUso terapêutico do ayahuascaEfeitos colaterais do ayahuascaAyahuasca, um enigma contemporâneo: produção científica do uso terapêutico do cháinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTAmanda Castelan Filipe.pdf.txtAmanda Castelan Filipe.pdf.txtExtracted texttext/plain114881http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3726/3/Amanda%20Castelan%20Filipe.pdf.txtbacad502b43f1b9fe6f5a0ea9f0da351MD53THUMBNAILAmanda Castelan Filipe.pdf.jpgAmanda Castelan Filipe.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1194http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3726/4/Amanda%20Castelan%20Filipe.pdf.jpg65821c104f83dd03fed87df99d08e218MD54ORIGINALAmanda Castelan Filipe.pdfAmanda Castelan Filipe.pdfTCCapplication/pdf981245http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3726/1/Amanda%20Castelan%20Filipe.pdfc1a8f5e4493edf69e3d0ce52b392ee18MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3726/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/37262016-05-11 14:11:09.774Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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