Fitorremediação de efluentes da explotação do carvão: pode a macrófita Eleocharis acutangula (RoxbScult) (Cyperaceae) ser considerada uma espécie hiperacumuladora de metais pesados?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zocche, Caroline Magagnin
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1930
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Zocche, Caroline MagagninZocche, Jairo JoséUniversidade do Extremo Sul Catarinense2013-10-23T15:32:29Z2013-10-23T15:32:29Z2013-072013-10-23http://repositorio.unesc.net/handle/1/1930Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.O carvão mineral representa um importante recurso energético para o Brasil. Entretanto a explotação do mesmo tem causado grandes impactos ambientais. Apesar das condições extremas geradas, nos locais de descarte de rejeitos ocorre o desenvolvimento de espécies tolerantes, as quais tem mostrado potencial para o tratamento passivo de efluentes. Tais tratamentos se baseiam em técnicas de bioremediação como a fitoremediação, que usa plantas para estabilizar, colher ou mudar quimicamente os contaminantes para formas não perigosas. As plantas atuam como “sistemas de bombeamento e filtragem” que captam, alteram e/ou translocam elementos da solução do meio contaminado para suas partes aéreas. Esta pesquisa teve por objetivo verificar o potencial hiperacumulador de metais pesados da macrófita aquática Eleocharis acutangula, visando utilização na fitoremediação de áreas contaminadas por drenagem acida de mina (DAM). Espécimes de E. acutangula foram coletados em um corpo d’água, livre da influência da DAM, foram cultivadas em casa de vegetação, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon (1950) por 42 dias. Na sequencia foram expostas por sete dias a concentrações de 25 e 50 mg L-1 de cádmio em solução nutritiva, em um delineamento experimental do tipo blocos completamente casualizados 3x3 (tratamentos e repetições). Após o período de exposição amostras de raízes e folhas da espécie foram submetidas à análise do conteúdo total de elementos químicos por meio técnica PIXE (Particle Induced X-ray Emission). Os resultados foram diretamente comparados entre os tratamentos e entre os órgãos, neste caso, por meio do índice de translocação (IT). Foi detectada a presença de 19 elementos químicos, cujos conteúdos totais variaram de órgão para órgão na planta, evidenciando maior tendência de acumulação nas raízes para os metais pesados e de translocação de macronutrientes para as folhas. E. acutangula hiperacumulou Cd nas raízes ( 1.759,67 μg g-1 (T2) e 2.576,33 μg g-1 (T3), não evidenciando translocação deste elemento para a parte aérea da planta, tendência também observada para os metais pesados Ti, As e Pb. Para os demais metais pesados os ITs foram observados na seguinte ordem: Zn (34,85%) > Al (21,9%) > Cu (17,64%) > Mn (12,30%) > Fe (5,44%). Os resultados sugerem que a espécie estudada, sob condições extremas de contaminação, se comporte como hiperacumuladora, corroborando os resultados obtidos em outras pesquisas desenvolvidas na Bacia Carbonífera Catarinense, o que lhe confere o status de espécie chave a ser utilizada no tratamento passivo de drenagem ácida de mina.Carvão mineralDrenagem ácida de minasMetais pesadosFitorremediaçãoTratamento de efluenteFitorremediação de efluentes da explotação do carvão: pode a macrófita Eleocharis acutangula (RoxbScult) (Cyperaceae) ser considerada uma espécie hiperacumuladora de metais pesados?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALCaroline Magagnin Zocche.pdfCaroline Magagnin Zocche.pdfTCCapplication/pdf1231272http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1930/1/Caroline%20Magagnin%20Zocche.pdfeb7bdf147c247e06bb54d18b1cd78d17MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8894http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1930/2/license.txt09af850207095721090e50e21d50d1efMD52TEXTCaroline Magagnin Zocche.pdf.txtCaroline Magagnin Zocche.pdf.txtExtracted texttext/plain64040http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1930/3/Caroline%20Magagnin%20Zocche.pdf.txte53bc9236e6550c43b214e2430effba7MD53THUMBNAILCaroline Magagnin Zocche.pdf.jpgCaroline Magagnin Zocche.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1233http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1930/4/Caroline%20Magagnin%20Zocche.pdf.jpg9d726910ea725d5aac161b8dcbab2957MD541/19302015-08-24 23:08:23.005oai:repositorio.unesc.net:1/1930VEVSTU8gREUgQVVUT1JJWkHDh8ODTyBQQVJBIFVUSUxJWkHDh8ODTyBERSBPQlJBCgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcmVsYXRpdm9zIMOgIG9icmEgYWNpbWEgZGVzY3JpdGEsCm8gYXV0b3IsIGNvbSBmdW5kYW1lbnRvIG5vIGFydGlnbyAyOSBkYSBMZWkgbi4gOS42MTAvMTk5OCwgYXV0b3JpemEgYSAKVU5FU0Mg4oCTIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkbyBFeHRyZW1vIFN1bCBDYXRhcmluZW5zZSwgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlIHN1YQpvYnJhLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsCmltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCBwZWxhIGludGVybmV0LCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EKZ2VyYWRhIHBlbGEgVU5FU0MsIG5hcyBzZWd1aW50ZXMgbW9kYWxpZGFkZXM6CgphKSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gaW1wcmVzc2Egbm8gYWNlcnZvIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgUHJvZi4gRXVyaWNvIEJhY2s7CmIpIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlbSBtZWlvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcyBuYSByZWRlIG11bmRpYWwKZGUgY29tcHV0YWRvcmVzLCBlbSBmb3JtYXRvIGVzcGVjaWZpY2FkbyAoUERGKTsKYykgRGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHBlbG8gUHJvZ3JhbWEgZGUgQ29tdXRhw6fDo28gQmlibGlvZ3LDoWZpY2Eg4oCTICBDb211dCwgZG8KSUJJQ1QgKEluc3RpdHV0byBCcmFzaWxlaXJvIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBDacOqbmNpYSBlIFRlY25vbG9naWEpLCDDs3Jnw6NvIGRvCk1pbmlzdMOpcmlvIGRlIENpw6puY2lhIGUgVGVjbm9sb2dpYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesc.net/oai/requestrepositorio@unesc.net.opendoar:2024-07-23T15:45:11.369842Repositório Institucional da UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)false
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