O conceito de antagonismo na filosofia política de kant
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trans/Form/Ação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469 |
Resumo: | Embora ocupe um lugar importante na arquitectura conceptual do pensamento kantiano, a noção de antagonismo raramente merece especial atenção dos estudiosos de Kant. Este artigo procura combater esse esquecimento, enfatizando a relevância daquele conceito, em particular na filosofia política de Kant. Serão consideradas nomeadamente a dualidade/convergência dos conceitos de “guerra” e “paz” e a forma como a noção de antagonismo serve de sólido alicerce para a ideia kantiana de progresso. Procurarei mostrar como a proposta de edificação de um estado de direito (em um nível interno e externo) é, no fim de contas, gerada por um estímulo negativo – a discórdia intersubjectiva e a necessidade de os homens se entenderem para garantir a sua sobrevivência. Esta análise sublinhará a relação intrínseca entre uma dinâmica de conflito e o inevitável desenvolvimento das disposições naturais do homem em direcção a um estado de mútua concórdia. |
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O conceito de antagonismo na filosofia política de kantKant. Filosofia política. AntagonismoEmbora ocupe um lugar importante na arquitectura conceptual do pensamento kantiano, a noção de antagonismo raramente merece especial atenção dos estudiosos de Kant. Este artigo procura combater esse esquecimento, enfatizando a relevância daquele conceito, em particular na filosofia política de Kant. Serão consideradas nomeadamente a dualidade/convergência dos conceitos de “guerra” e “paz” e a forma como a noção de antagonismo serve de sólido alicerce para a ideia kantiana de progresso. Procurarei mostrar como a proposta de edificação de um estado de direito (em um nível interno e externo) é, no fim de contas, gerada por um estímulo negativo – a discórdia intersubjectiva e a necessidade de os homens se entenderem para garantir a sua sobrevivência. Esta análise sublinhará a relação intrínseca entre uma dinâmica de conflito e o inevitável desenvolvimento das disposições naturais do homem em direcção a um estado de mútua concórdia.Faculdade de Filosofia e Ciências2012-08-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlapplication/x-mobipocket-ebookapplication/epub+ziphttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp; v. 35 n. 02 (2012); 31-50TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 31-50TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 Núm. 02 (2012); 31-50TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 31-50TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; V. 35 N. 02 (2012); 31-501980-539X0101-3173reponame:Trans/Form/Ação (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469/2007https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469/12516https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469/13189https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2469/13190Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAndré, José Gomes2023-05-03T01:22:03Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/2469Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptransformacao@marilia.unesp.br1980-539X0101-3173opendoar:2023-05-03T01:22:03Trans/Form/Ação (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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