A CRÍTICA DA RELIGIÃO COMO CRÍTICA DA REALIDADE SOCIAL NO PENSAMENTO DE KARL MARX
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trans/Form/Ação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457 |
Resumo: | Não há, no pensamento de Marx, uma elaboração sistemática acerca da religião, embora haja uma crítica a ela enquanto crítica social das condições materiais de existência, que é o fundamento dela. Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela, uma vez que ela é uma questão privada e deve ser respeitada, mas de desvelar o véu religioso presente na sociedade e no seu ordenamento político, no Estado, que oculta a exploração e a opressão humana. A crítica à religião como crítica da realidade social, da qual ela nasce e é expressão ideal, contribui, de certa forma, para a emancipação social do homem. |
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A CRÍTICA DA RELIGIÃO COMO CRÍTICA DA REALIDADE SOCIAL NO PENSAMENTO DE KARL MARXCrítica à religião em MarxCrítica à religião como crítica social em MarxMarx e a religiãoNão há, no pensamento de Marx, uma elaboração sistemática acerca da religião, embora haja uma crítica a ela enquanto crítica social das condições materiais de existência, que é o fundamento dela. Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela, uma vez que ela é uma questão privada e deve ser respeitada, mas de desvelar o véu religioso presente na sociedade e no seu ordenamento político, no Estado, que oculta a exploração e a opressão humana. A crítica à religião como crítica da realidade social, da qual ela nasce e é expressão ideal, contribui, de certa forma, para a emancipação social do homem.Faculdade de Filosofia e Ciências2023-02-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlapplication/x-mobipocket-ebookapplication/epub+ziphttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp; v. 40 n. 4: Outubro-Dezembro/2017; 133-154TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 40 No. 4: October-December/2017; 133-154TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 40 Núm. 4: Outubro-Dezembro/2017; 133-154TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 40 No. 4: Outubro-Dezembro/2017; 133-154TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; V. 40 N. 4: Outubro-Dezembro/2017; 133-1541980-539X0101-3173reponame:Trans/Form/Ação (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457/10700https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457/10701https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457/12733https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7457/12734Copyright (c) 2017 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCHAGAS, Eduardo Ferreira2023-04-27T18:24:38Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/7457Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptransformacao@marilia.unesp.br1980-539X0101-3173opendoar:2023-04-27T18:24:38Trans/Form/Ação (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Não há, no pensamento de Marx, uma elaboração sistemática acerca da religião, embora haja uma crítica a ela enquanto crítica social das condições materiais de existência, que é o fundamento dela. Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela, uma vez que ela é uma questão privada e deve ser respeitada, mas de desvelar o véu religioso presente na sociedade e no seu ordenamento político, no Estado, que oculta a exploração e a opressão humana. A crítica à religião como crítica da realidade social, da qual ela nasce e é expressão ideal, contribui, de certa forma, para a emancipação social do homem. |
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