Os bens sociais são sempre bens convergentes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Helfer, Inácio
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trans/Form/Ação (Online)
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475
Resumo: Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que “totalidades sociais” são inexoravelmente compostas de “partes” e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento.
id UNESP-10_feb675cae098477579a0daf413d54f96
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/2475
network_acronym_str UNESP-10
network_name_str Trans/Form/Ação (Online)
repository_id_str
spelling Os bens sociais são sempre bens convergentes?Bens sociais convergentes. Bens irredutivelmente sociais. Teoria da ação.Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que “totalidades sociais” são inexoravelmente compostas de “partes” e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento.Faculdade de Filosofia e Ciências2012-08-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlapplication/x-mobipocket-ebookapplication/epub+ziphttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp; v. 35 n. 02 (2012); 163-186TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 163-186TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 Núm. 02 (2012); 163-186TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 163-186TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; V. 35 N. 02 (2012); 163-1861980-539X0101-3173reponame:Trans/Form/Ação (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/2013https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/12510https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/13202https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/13203Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessHelfer, Inácio2023-05-03T01:40:53Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/2475Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptransformacao@marilia.unesp.br1980-539X0101-3173opendoar:2023-05-03T01:40:53Trans/Form/Ação (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Os bens sociais são sempre bens convergentes?
title Os bens sociais são sempre bens convergentes?
spellingShingle Os bens sociais são sempre bens convergentes?
Helfer, Inácio
Bens sociais convergentes. Bens irredutivelmente sociais. Teoria da ação.
title_short Os bens sociais são sempre bens convergentes?
title_full Os bens sociais são sempre bens convergentes?
title_fullStr Os bens sociais são sempre bens convergentes?
title_full_unstemmed Os bens sociais são sempre bens convergentes?
title_sort Os bens sociais são sempre bens convergentes?
author Helfer, Inácio
author_facet Helfer, Inácio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Helfer, Inácio
dc.subject.por.fl_str_mv Bens sociais convergentes. Bens irredutivelmente sociais. Teoria da ação.
topic Bens sociais convergentes. Bens irredutivelmente sociais. Teoria da ação.
description Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que “totalidades sociais” são inexoravelmente compostas de “partes” e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-08-03
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475
url https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/2013
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/12510
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/13202
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475/13203
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/html
application/x-mobipocket-ebook
application/epub+zip
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências
dc.source.none.fl_str_mv TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia da Unesp; v. 35 n. 02 (2012); 163-186
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 163-186
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 Núm. 02 (2012); 163-186
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 35 No. 02 (2012); 163-186
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; V. 35 N. 02 (2012); 163-186
1980-539X
0101-3173
reponame:Trans/Form/Ação (Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Trans/Form/Ação (Online)
collection Trans/Form/Ação (Online)
repository.name.fl_str_mv Trans/Form/Ação (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv transformacao@marilia.unesp.br
_version_ 1794795207040958464