É necessário expiar o renascimento?: A abertura antropológica do século XVI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lestringant, Frank
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Souza, Joceley Vieira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19109
Resumo: O artigo apresenta um balanço acurado da bibliografia referente à presença francesa no continente americano no século XVI, tendo em vista, sobretudo, as interpretações clássicas e contemporâneas de Jean de Léry, André Thevet, Rabelais e Montaigne. Partindo da invenção do passado imperial francês nas últimas décadas do século XIX, passando pelas inflexões teóricas propostas pela antropologia do pós-guerra, o autor critica os anacronismos, as ilusões retrospectivas e as arbitrariedades sugeridas por diferentes especialistas na apreensão dos significados atribuídos às obras e seus autores. Após analisar os diferentes contextos intelectuais e políticos, o artigo explora os limites da consciência crítica europeia pós-colonial, propondo uma perspectiva interpretativa que sugere antigos dilemas e seja capaz de captar o jogo complexo de interações e apropriações recíprocas entre as sociedades do velho e do novo mundo.
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