Crônicas universais na Alemanha Medieval
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1963 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/122197 |
Resumo: | O ser medieval encarava a existência da humanidade como um fenômeno precário, perfeitamente delimitado. Seus relatos dessa humanidade assumem, por isso, um aspecto absoluto, revelando ascensão, ápice e declínio, ou melhor, comêço e fim de sua história. Esta, aliás, não ocupava um lugar definido entre as ciências. Não pertencendo às "sete arte liberais" (ao trivium e ao quadrivium), emprestava-lhe algum valor apenas a exegese bíblica, devido aos recursos interpretativos que proporcionava. A situação peculiar dessa exegese fazia surgir obras de caráter enciclopédico, compostas de acôrdo com a cosmovisão da teologia cristã. Inicialmente é o latim o idioma em que se exprimem êsses escritos; mais tarde surgem as primeiras terminologias em alemão (Hildegard von Bingen) e depois ence-tam alguns espíritos privilegiados um sistemático trabalho de tradução (Albertus Magnus). |
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