The consolidation of the brazilian diamond monopoly as the cornerstone of the portuguese royal jewellery under d. Maria I: 1730-1790
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/212365 |
Resumo: | A descoberta de diamantes no Brasil no início de setecentos revolucionou o mercado dessas gemas na Europa e, consequentemente, transformou a joalharia. Ao início preocupados com a afluência desses diamantes, concorrentes dos asiáticos, os comerciantes europeus procuraram boicotar a reputação das pedras brasileiras, também porque não dominavam o seu circuito. Após várias tentativas, em 1760, foi concretizada uma medida que resolveu esse problema e garantiu o monopólio dos diamantes brasileiros pela coroa portuguesa durante o meio século seguinte. A criação da “Reserva em Segredo” reuniu 241.405 quilates de diamantes, avaliados em mais de 2.200 contos, agora propriedade da coroa. Dominado o problema, os soberanos portugueses do último terço do século XVIII não tiveram pejo em fazer jus ao epíteto de “senhores dos diamantes” o que, naturalmente, se refletiu na produção de joalharia sob sua encomenda. |
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The consolidation of the brazilian diamond monopoly as the cornerstone of the portuguese royal jewellery under d. Maria I: 1730-1790A consolidação do monopólio dos diamantes como pilar da joalharia real portuguesa no período mariano: 1730-1790brazilian diamondsdiamonds of the portuguese crowndiamond historyjewellery historydiamantes do Brasildiamantes da coroa portuguesahistória do mercado de diamanteshistória da joalhariafundo diamantífero da coroa portuguesaA descoberta de diamantes no Brasil no início de setecentos revolucionou o mercado dessas gemas na Europa e, consequentemente, transformou a joalharia. Ao início preocupados com a afluência desses diamantes, concorrentes dos asiáticos, os comerciantes europeus procuraram boicotar a reputação das pedras brasileiras, também porque não dominavam o seu circuito. Após várias tentativas, em 1760, foi concretizada uma medida que resolveu esse problema e garantiu o monopólio dos diamantes brasileiros pela coroa portuguesa durante o meio século seguinte. A criação da “Reserva em Segredo” reuniu 241.405 quilates de diamantes, avaliados em mais de 2.200 contos, agora propriedade da coroa. Dominado o problema, os soberanos portugueses do último terço do século XVIII não tiveram pejo em fazer jus ao epíteto de “senhores dos diamantes” o que, naturalmente, se refletiu na produção de joalharia sob sua encomenda.The discovery of diamonds in Brazil during the early 18th century revolutionized their market in Europe and, consequently, transformed the art of jewellery. At first concerned with the abundance of these diamonds, seen as rivals of the Asian ones, European dealers sought to boycott the reputation of the Brazilian stones, whose circuit they didn’t control. In 1760, after several attempts, a game-changing resolution was implemented and solved this problem, securing the monopoly of Brazilian diamonds by the Portuguese crown for the next half century. The creation of the “Secret Reserve” gathered 241,405 carats, valued at more than 2,200 contos, now in the Portuguese crown’s possession. Once the problem was mastered, the Portuguese sovereigns of the last third of the 18th century weren’t afraid of the epithet of “Lords of diamonds” which, naturally, was reflected in the production of jewellery.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/21236510.11606/issn.2316-9141.rh.2023.212365Revista de História; n. 182 (2023); 1-25Revista de História; No. 182 (2023); 1-25Revista de História; Núm. 182 (2023); 1-252316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/212365/200313https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/212365/202433Copyright (c) 2023 João Júlio Rumsey Teixeirahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, João Júlio Rumsey2024-04-03T17:52:43Zoai:revistas.usp.br:article/212365Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2024-04-03T17:52:43Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A descoberta de diamantes no Brasil no início de setecentos revolucionou o mercado dessas gemas na Europa e, consequentemente, transformou a joalharia. Ao início preocupados com a afluência desses diamantes, concorrentes dos asiáticos, os comerciantes europeus procuraram boicotar a reputação das pedras brasileiras, também porque não dominavam o seu circuito. Após várias tentativas, em 1760, foi concretizada uma medida que resolveu esse problema e garantiu o monopólio dos diamantes brasileiros pela coroa portuguesa durante o meio século seguinte. A criação da “Reserva em Segredo” reuniu 241.405 quilates de diamantes, avaliados em mais de 2.200 contos, agora propriedade da coroa. Dominado o problema, os soberanos portugueses do último terço do século XVIII não tiveram pejo em fazer jus ao epíteto de “senhores dos diamantes” o que, naturalmente, se refletiu na produção de joalharia sob sua encomenda. |
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