A imigração Espanhola para o Brasil e a formação da força-de-trabalho na economia cafeeira: 1880-1930
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18605 |
Resumo: | Dentro de um prisma comparativo, o artigo analisa especificidades da imigração espanhola com relação à italiana, que veio em parte substituir depois de 1902. Em sua maioria composta por camponeses, os ehoes tambem foram arregimentados como mão de obra para as fazendas de café da Alta Mogiana e Paulista, chegando ao Brasil após 1905. Enquanto mão de obra pouco qualificada, encontraram menos oportunidades de ascençâo social do que os italianos. Também sofreram o impacto da transição do trabalho escravo, porém encontraram as condições do colonato já transformadas, com pagamentos em espécie. Poucos entretanto chegaram a possuir pequenas propriedades agrícolas. Foram em geral assimilados, deixando relativamente poucos traços de identidade cultural e comunitária. |
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A imigração Espanhola para o Brasil e a formação da força-de-trabalho na economia cafeeira: 1880-1930 camponesesassalariadosimigração subvencionadaformação do mercado de trabalho livresubventioned immigrationpeasantswage labortransition from slave to free work Dentro de um prisma comparativo, o artigo analisa especificidades da imigração espanhola com relação à italiana, que veio em parte substituir depois de 1902. Em sua maioria composta por camponeses, os ehoes tambem foram arregimentados como mão de obra para as fazendas de café da Alta Mogiana e Paulista, chegando ao Brasil após 1905. Enquanto mão de obra pouco qualificada, encontraram menos oportunidades de ascençâo social do que os italianos. Também sofreram o impacto da transição do trabalho escravo, porém encontraram as condições do colonato já transformadas, com pagamentos em espécie. Poucos entretanto chegaram a possuir pequenas propriedades agrícolas. Foram em geral assimilados, deixando relativamente poucos traços de identidade cultural e comunitária. Spanish speaking immigrants as compared to the italians faced less opportunities of social mobility. Subventioned by the provincial government, they came to substitute for outgoing Italian workers, after 1902. Very few of them achieved their goal of owning small landed properties. Low qualified workers, they came mainly as wage labor for new areas of coffee plantation. Of rural origin, they were assimilated into Brazilian society, leaving few traces of national and group identity. Statistical data is carefully worked through a national and regional perspective, as well as the different stages they faced in the transition to free labor. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1989-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/1860510.11606/issn.2316-9141.v0i121p5-26Revista de História; n. 121 (1989); 5-26Revista de História; No. 121 (1989); 5-26Revista de História; Núm. 121 (1989); 5-262316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18605/20668Copyright (c) 1989 Revista de Históriahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMartins, José de Souza2023-03-16T18:03:14Zoai:revistas.usp.br:article/18605Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2023-03-16T18:03:14Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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