A biografia da imperatriz Leopoldina e a História do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oberacker Jr, Carlos Henrique
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/76257
Resumo: (primeiro parágrafo do artigo)Segundo as afirmações do historiador Alberto Rangel o matrimônio de D. Pedro e de D. Leopoldina estava de antemão prejudicado por ter sido sujeito à política dinástica e em conseqüência de uma pretensa fealdade da princesa. No entanto, nem uma nem outra coisa correspondia, como julgamos ter conseguido provar, à realidade. D. Leopoldina não era uma mulher de beleza acentuada, mas por outro lado também não era feia, como não se cansa de repetir o biógrafo de D. Pedro e de sua maitresse, a Marquesa de Santos. Resolveu a arquiduquesa austríaca casar espontaneamente com D. Pedro por saber que este casamento era do agrado do pai e por acreditar, de acordo com a sua educação, que o cumprimento do desejo paterno não podia deixar de ter a bênção de Deus. No entanto, D. Leopoldina logo se enamorou ao obter o retrato do noivo e, mais ainda, quando viu o original. D. Pedro, de sua parte, correspondia ao amor de D. Leopoldina; de acordo com seu caráter leviano, no entanto, não era tão apaixonado como a mulher. O matrimônio tornou-se relativamente feliz, tomando-se em conta a grande diferença do temperamento, do caráter e da educação, até que a insidiosa infiltração de D. Domitila, posteriormente Marquesa de Santos, começou a destruir paulatinamente a boa convivência do casal.
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