UMA VISÃO DE GOIÁS ATRAVÉS DE MORAES ANTAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Doles, Dalísia E. Martins
Data de Publicação: 1977
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/62245
Resumo: (primeiro parágrafo do texto)Goiás, provincia central e insulada, apresentava-se à segunda metade do século XIX, empobrecida e estagnada. Com a economia assentada na agropecuária, suas vias de comunicações até a segunda metade da década de 40 estavam orientadas para o centro-sul, permanecendo a navegação fluvial relegada a plano secundário. Só a partir de 1846 algumas medidas tendentes a preparar o Araguaia para a navegação, seriam adotadas, algumas delas orientadas para a dinamização da catequese. De outra parte, com o objetivo de expandir o povoamento no Araguaia, no ano de 1849, o governo imperial determinou a fundação de cinco Presídios a serem erguidos na região. Para orientar essa obra foi designado pelo governo imperial o engenheiro João Batista de Castro Moraes Antas. Em 1851, atendendo às instruções recebidas, iniciou seus trabalhos e em dois relatórios apresentou a sua apreciação a respeito da questão. Naquele momento, dos cinco Presídios inicialmente projetados, encontravam-se implantados apenas o de Santa Isabel e o de Leopoldina. A primeira iniciativa de Moraes Antas foi visitar os núcleos estabelecidos e após permanecer em Leopoldina por algum tempo, a 19 de outubro de 1852 partiu rumo ao Presídio de Santa Isabel, então estabelecido na região do rio das Mortes e que por ele foi descrito como encontrando-se em estado deplorável.
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