A fábrica do evento: as metamorfoses de uma sentença divinatória na Mesopotâmia
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/82563 |
Resumo: | Esse artigo discute especificamente o feito guerreiro de Narâm-Sîn e a consulta divinatória associada a ele que formou uma longa tradição memorialística na Mesopotâmia entre os séculos XVIII a. C. e III a. C. Este longo processo conservou e propagou a memória do feito, revelando uma s.rie de metamorfoses nas sentenças e suas interpretações. Adivinhos e escribas tiveram papel central nesta dinâmica de formação da memória e legitimação do fato. Neste quadro de formulação historiográfica, composto por documentação rarefeita, observa-se como os mesopotâmios passaram a admitir que o passado poderia servir como um reservatório de experi.ncias para conhecer melhor o presente. |
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A fábrica do evento: as metamorfoses de uma sentença divinatória na MesopotâmiaCreating the event: the metamorphoses of an oracular consultation in MesopotamiaMesopotâmiasentença divinatóriaNarâm-SînmemóriahistoriografiaMesopotamiaoracular consultationNarâm-SînmemoryhistoriographyEsse artigo discute especificamente o feito guerreiro de Narâm-Sîn e a consulta divinatória associada a ele que formou uma longa tradição memorialística na Mesopotâmia entre os séculos XVIII a. C. e III a. C. Este longo processo conservou e propagou a memória do feito, revelando uma s.rie de metamorfoses nas sentenças e suas interpretações. Adivinhos e escribas tiveram papel central nesta dinâmica de formação da memória e legitimação do fato. Neste quadro de formulação historiográfica, composto por documentação rarefeita, observa-se como os mesopotâmios passaram a admitir que o passado poderia servir como um reservatório de experi.ncias para conhecer melhor o presente.This article focuses on Narâm-Sîn’s military achievement and the oracular consultation connected with it, which formed a long commemorative tradition in Mesopotamia between the eighteenth and third centuries BC. This lengthy process preserved and disseminated the memory of the king’s achievement, revealing a series of transformations in the oracle questions and their interpretation. Diviners and scribes played a key role in these dynamics of memory construction and legitimization of the facts. By examining the development of this historiography through the few sources available, one can see how the Mesopotamians came to acknowledge the past as a supply of experiences that afforded a better understanding of the present.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2014-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/8256310.11606/issn.2316-9141.v0i170p15-46Revista de História; n. 170 (2014); 15-46Revista de História; No. 170 (2014); 15-46Revista de História; Núm. 170 (2014); 15-462316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/82563/85536https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/82563/180904Copyright (c) 2014 Revista de Históriahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGlassner, Jean-Jacques2022-03-31T21:12:47Zoai:revistas.usp.br:article/82563Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2022-03-31T21:12:47Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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