Análise da terapia craniossacral na disfunção temporomandibular associada a cefaleia tensional
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772021000100418 |
Resumo: | Resumo Introdução Ocorrendo de forma branda e não invasiva, a terapia craniossacral é uma técnica de manipulação na qual o terapeuta exerce leve pressão sobre estrutura óssea, sendo utilizada como tratamento para diversos problemas de saúde, como cefaleias e DTM. Objetivo Analisar os efeitos da terapia craniossacral em indivíduos com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional. Material e método Estudo descritivo, intervencionista com abordagem quantitativa, realizado no núcleo de atenção médica integrado, no período de fevereiro a setembro de 2018. Foram inclusos no estudo indivíduos com disfunção temporomandibular e que apresentaram cefaleia dentre os sintomas. Foram exclusos aqueles que não compareceram ao atendimento ou não apresentaram a sintomatologia. Previamente, foi realizada uma avaliação para identificar a dor na crise de cefaleia, a mensuração da amplitude de movimento mandibular e a palpação dos músculos da mastigação, para classificar a dor em leve, moderada ou forte. Após oito atendimentos, sendo duas vezes por semana com duração de 15 minutos cada, todos foram reavaliados. Resultado Participaram do estudo 31 indivíduos, sendo 90,3% do sexo feminino. Na classificação do RDC/TMD, houve prevalência dos grupos G1 e G1G3. Quanto a mobilidade mandibular, houve ganho para os movimentos de abertura, com 45,6 mm (±7,5) antes da terapia e, na reavaliação, 47,4 mm (±8,4); desvios laterais antes da terapia (lado direito – 7,0 ±2,8) e (lado esquerdo – 7,7±3,0), e após a terapia (8,0±3,0) e (8,6±2,9), respectivamente; o movimento de protusão, antes com média 5,03 ±2,5 e, na reavaliação, com 4,8 ±1,9. Na palpação muscular, destacamos redução do quadro álgico no músculo pterigoideo medial com média 2,2 (±1,05) antes da terapia e 1,5 (±1,02) após a terapia. Conclusão Concluímos que a terapia se mostrou eficaz no tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional. |
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Análise da terapia craniossacral na disfunção temporomandibular associada a cefaleia tensionalDisfunção temporomanbidularcefaleiaterapia craniossacralterapia manualResumo Introdução Ocorrendo de forma branda e não invasiva, a terapia craniossacral é uma técnica de manipulação na qual o terapeuta exerce leve pressão sobre estrutura óssea, sendo utilizada como tratamento para diversos problemas de saúde, como cefaleias e DTM. Objetivo Analisar os efeitos da terapia craniossacral em indivíduos com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional. Material e método Estudo descritivo, intervencionista com abordagem quantitativa, realizado no núcleo de atenção médica integrado, no período de fevereiro a setembro de 2018. Foram inclusos no estudo indivíduos com disfunção temporomandibular e que apresentaram cefaleia dentre os sintomas. Foram exclusos aqueles que não compareceram ao atendimento ou não apresentaram a sintomatologia. Previamente, foi realizada uma avaliação para identificar a dor na crise de cefaleia, a mensuração da amplitude de movimento mandibular e a palpação dos músculos da mastigação, para classificar a dor em leve, moderada ou forte. Após oito atendimentos, sendo duas vezes por semana com duração de 15 minutos cada, todos foram reavaliados. Resultado Participaram do estudo 31 indivíduos, sendo 90,3% do sexo feminino. Na classificação do RDC/TMD, houve prevalência dos grupos G1 e G1G3. Quanto a mobilidade mandibular, houve ganho para os movimentos de abertura, com 45,6 mm (±7,5) antes da terapia e, na reavaliação, 47,4 mm (±8,4); desvios laterais antes da terapia (lado direito – 7,0 ±2,8) e (lado esquerdo – 7,7±3,0), e após a terapia (8,0±3,0) e (8,6±2,9), respectivamente; o movimento de protusão, antes com média 5,03 ±2,5 e, na reavaliação, com 4,8 ±1,9. Na palpação muscular, destacamos redução do quadro álgico no músculo pterigoideo medial com média 2,2 (±1,05) antes da terapia e 1,5 (±1,02) após a terapia. Conclusão Concluímos que a terapia se mostrou eficaz no tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772021000100418Revista de Odontologia da UNESP v.50 2021reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/1807-2577.03621info:eu-repo/semantics/openAccessRELA,Maíra de Oliveira VianaCANUTO,Maria de Fátima GuedesSOUZA,Aretha de Magalhães eALMEIDA,Camila Rodrigues deMOREIRA,Lorena Amaralpor2021-11-17T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772021000100418Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2021-11-17T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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