Lesões maxilofaciais: um levantamento de 762 casos da Universidade Federal de Sergipe, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUTO,Maria Luisa Silveira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: PIVA,Marta Rabello, MARTINS-FILHO,Paulo Ricardo Saquete, TAKESHITA,Wilton Mitsunari
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Odontologia da UNESP
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772014000300185
Resumo: Introdução : A pesquisa epidemiológica de lesões maxilofaciais em determinada região estabelece as necessidades populacionais e orienta os profissionais da saúde na definição de ações preventivas e tratamento adequado.Objetivo: Analisar os laudos histopatológicos de lesões maxilofaciais do período de 1996 a 2011 do Laboratório de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Brasil.Material e método: Estudo retrospectivo das biópsias realizadas de 1996 a 2011, recuperando-se os dados referentes ao gênero e à idade dos pacientes, à localização das lesões e ao diagnóstico histopatológico. As lesões foram agrupadas em: neoplasias benignas, lesões potencialmente malignas, neoplasias malignas, lesões inflamatórias, lesões odontogênicas, lesões ósseas, lesões de glândulas salivares e anomalias de desenvolvimento.Resultado: Foram analisados 762 laudos, havendo maior prevalência das lesões inflamatórias (n=205, 26,9%). O diagnóstico mais comum entre as neoplasias benignas foi a lesão periférica de células gigantes (n=15); entre as lesões potencialmente malignas, foi a displasia epitelial (n=80), e entre as neoplasias malignas, foi o carcinoma de células escamosas (n=29). Dentre as lesões inflamatórias, a lesão mais prevalente foi a hiperplasia fibrosa inflamatória (n=74). O granuloma periapical (n=62) foi a lesão mais comum dentre as lesões odontogênicas. A lesão mais prevalente dentre as lesões ósseas foi o fibroma ossificante central (n=08); entre as lesões de glândulas salivares, foi o fenômeno de retenção de muco (n=64), e entre as anomalias de desenvolvimento, foi a mácula melanocítica (n=04).Conclusão: Os achados deste levantamento salientam a importância de planos de tratamento e medidas educativas que diminuam e previnam a exposição dos pacientes a fatores de risco.
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