Avaliação da rugosidade superficial e análise morfológica de cimentos de ionômero de vidro: influência do armazenamento em saliva artificial
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772017000200116 |
Resumo: | Resumo Introdução O desenvolvimento dos cimentos de ionômero de vidro (CIVs) proporcionou vantagens aos procedimentos restauradores diretos devido a suas propriedades, como adesão química à estrutura dentária e liberação de flúor. No entanto, o ambiente bucal pode promover condições capazes de alterar a superfície deste material. Objetivo Avaliar a rugosidade superficial e a morfologia de superfície de quatro cimentos de ionômero de vidro (Ketac Molar Easy Mix, Vitremer, Vitro Molar e Maxxion), quando imersos em diferentes soluções de saliva artificial. Material e método Dez amostras de cada material foram confeccionadas e a rugosidade superficial foi avaliada antes e após imersão em saliva artificial ácida e neutra, durante 28 dias, por meio de um rugosímetro (Surftest SJ - 40), e a análise morfológica deu-se através de microscopia eletrônica de varredura. Os valores médios de rugosidade foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e de Wilcoxon, além do teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultado Os valores de rugosidade foram maiores estatisticamente após a imersão em saliva ácida e neutra para todos os materiais, exceto o Vitromolar, que não apresentou diferença estatística entre as médias de rugosidade antes e após imersão em saliva neutra. O Maxxion R apresentou estatisticamente maiores valores de rugosidade quando comparado aos outros materiais após imersão em saliva neutra e ácida. Conclusão A rugosidade superficial dos cimentos de ionômero de vidro aumentou após imersão em saliva neutra e ácida para a maioria dos cimentos estudados. A solução de armazenagem ácida promoveu aumento da rugosidade superficial para o Maxxion R e o Vitro Molar. |
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Avaliação da rugosidade superficial e análise morfológica de cimentos de ionômero de vidro: influência do armazenamento em saliva artificialCimentos de ionômeros de vidropropriedades de superfíciesalivaResumo Introdução O desenvolvimento dos cimentos de ionômero de vidro (CIVs) proporcionou vantagens aos procedimentos restauradores diretos devido a suas propriedades, como adesão química à estrutura dentária e liberação de flúor. No entanto, o ambiente bucal pode promover condições capazes de alterar a superfície deste material. Objetivo Avaliar a rugosidade superficial e a morfologia de superfície de quatro cimentos de ionômero de vidro (Ketac Molar Easy Mix, Vitremer, Vitro Molar e Maxxion), quando imersos em diferentes soluções de saliva artificial. Material e método Dez amostras de cada material foram confeccionadas e a rugosidade superficial foi avaliada antes e após imersão em saliva artificial ácida e neutra, durante 28 dias, por meio de um rugosímetro (Surftest SJ - 40), e a análise morfológica deu-se através de microscopia eletrônica de varredura. Os valores médios de rugosidade foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e de Wilcoxon, além do teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultado Os valores de rugosidade foram maiores estatisticamente após a imersão em saliva ácida e neutra para todos os materiais, exceto o Vitromolar, que não apresentou diferença estatística entre as médias de rugosidade antes e após imersão em saliva neutra. O Maxxion R apresentou estatisticamente maiores valores de rugosidade quando comparado aos outros materiais após imersão em saliva neutra e ácida. Conclusão A rugosidade superficial dos cimentos de ionômero de vidro aumentou após imersão em saliva neutra e ácida para a maioria dos cimentos estudados. A solução de armazenagem ácida promoveu aumento da rugosidade superficial para o Maxxion R e o Vitro Molar.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772017000200116Revista de Odontologia da UNESP v.46 n.2 2017reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/1807-2577.20716info:eu-repo/semantics/openAccessLIMA,Renally Bezerra Wanderley eOLIVEIRA,Julyana de AraújoVASCONCELOS,Laís César deANDRADE,Ana Karina MacielDUARTE,Rosângela Marquespor2017-05-04T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772017000200116Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2017-05-04T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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